"Laissez faire, laissez aller, laissez passer, le monde va de lui-même"

sábado, 30 de maio de 2009

O ranking do Desenvolvimento

Um dos “argumentos” mais repetidos pela Esquerda seria de que o “verdadeiro” Comunismo/Socialismo jamais foi implantado. Pois bem, se isto vale, também digo que o Liberalismo nunca foi posto em prática. Todos os países sempre tiveram Estados fortes e reguladores, impedindo uma livre economia de mercado. Tendo um empate técnico aqui, proponho apresentar abaixo os países que, na atualidade, são os mais livres economicamente e deixo para o leitor a responsabilidade de compará-los com o que houve de mais próximo do sonho esquerdista: URSS, China, Coréia do Norte, Cuba e afins.


- TOP 7, em ordem decrescente:


Hong Kong – Após consecutivas décadas de crescimento (alta média de 8,9% ao ano na de 70, 7,2% na de 80 e desde 2000 com uma média de 5,3% acompanhada de deflação), o país, que conta com menos de 7 milhões de habitantes, conseguiu ter a 30ª maior economia do mundo e ser a 10ª maior entidade comercial do mundo. Atualmente, a renda per capita é de US$ 32.292, a 11ª maior do mundo, e ainda chega a ser um valor mais expressivo quando lembramos que o país é praticamente livre de taxas.


Cingapura – Com uma taxa de desemprego de 3,3%, mão-de-obra altamente qualificada, baixíssima inflação de 1% ao ano, um crescimento médio do PIB de 5,7% e uma renda per capita de US$ 29,900, o país é um sucesso econômico e social. Recentemente, alguns índices vem apontando o país como um dos melhores na questão educacional e um pólo de desenvolvimento tecnológico., sendo um dos principais fatores o fato de 90% dos estudantes terem computador em casa.


Austrália – Renda per capita superior a da Alemanha, França e Reino Unido. Classificado em 3º no IDH da ONU de 2007 e em 6º na "Lista de qualidade de vida" mundial do The Economist, em 2005. Dispensa maiores comentários.


Irlanda – Ao longo dos anos 90, o governo adotou uma série de medidas para controle de inflação, diminuição dos impostos, qualificação da mão-de-obra e menor regulamentação do Estado. Foi ,entre 1995 e 2001, o país desenvolvido com o maior crescimento do PIB. O país costuma estar no Top 5 do ranking, da ONU, de IDH, e no de renda per capita, do FMI.


Nova Zelândia – Com baixíssimos impostos, isenção de taxas alfandegárias e um governo sem burocracia, o país é considerado um dos melhores do mundo para se investir e abrir um negócio. Participando de vários grupos para livre comércio e circulação, as exportações, importações e turismo são extremamente importantes, tendo como principal parceiro a Austrália. IDH e renda per capita elevados.


Estados Unidos – Não é novidade para ninguém e dispensa comentários.


Canadá - Com uma sociedade industrial influente e de alta-tecnologia, o Canadá hoje lembra os Estados Unidos em seu sistema econômico orientado pelo mercado, modelo de produção, e os altos padrões de vida. Desde 2001, o Canadá não tem sido afetado por depressões financeiras, possuindo a melhor performance econômica dos países da G8. Com o 3º IDH do mundo, o país tem excelência nos seus serviços, sejam eles educação, saúde, transporte ou segurança.


PS: Completam o Top 10 → Dinamarca, Suíça e Reino Unido.


Além desses países, comentarei sobre outros três:


Chile – Sendo o país da América Latina melhor colocado no ranking (11º), não é de supreender as suas vantagens claras se comparado com seus vizinhos. Por “coincidência”, possui o melhor IDH da América Latina e se espera uma inflação de apenas 3,2%, 10 vezes menor do que a expectativa da Venezuela chavista. Desde da década de 90, o país tem uma média de crescimento por volta dos 6%.


Estônia – Com uma renda per capita de US$ 20.300 dólares, uma taxa de desemprego de apenas 4,5% e IDH elevado, é um dos países da ex-URSS com maior sucesso e desenvolvimento. Nos últimos anos, teve taxa de crescimento de: 6% - 2005, 10,5% - 2006, 11,4% - 2007 e 7,3% -2008.


Botsuana - Desde sua independência, a economia de Botsuana tem mantido uma das mais altas taxas de crescimento do mundo: entre 1966 e 1999, por exemplo, o país cresceu em média 9% ao ano. É um “Milagre Econômico” que já dura mais de três décadas. Através de uma política fiscal sadia e uma gestão econômica eficiente, o país transformou-se de um dos mais pobres da África em uma economia de nível intermediário, superior em renda per capita a de muitos outros países em desenvolvimento.


Se a Liberdade Econômica não é a solução, apontem-me o que seria!


* Ranking Completo: http://www.heritage.org/Index/Ranking.aspx

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O fantástico mundo de Kim Jong-Il


Teste nuclear e lançamento de mísseis. O repertório do excêntrico e inconseqüente ditador norte coreano Kim Jong-il parece desafiar a humanidade a entender porque um país, que parece fruto de um roteiro de Alfred Hitchcock, gasta tanto dinheiro com armamento enquanto sua população vive a socialização da miséria. Talvez esse desafio renda algum prêmio Nobel pra quem conseguir entender a vaidade de Kim.


O fato é que a Coréia do Norte é comandada por uma daquelas clássicas figuras ditatoriais que fizeram sucesso em um passado sepultado pela queda do Muro de Berlim. Kim e seu país estão há meio século estagnados na crença de um governante enviado por Deus, que viria para governar em prol dos oprimidos, enquanto em verdade distribui a miséria e constrói palacetes reias repletos de adornos que preenchem seu o ego. Estamos diante da ameaça de um sujeito que nem Freud explica e cuja ONU tem a incumbência de negociar a paz.


ONU? Bom, eu também acredito no Congresso Nacional.


PS: Abaixo, posto um ótimo artigo (divido em 3 partes) de um brasileiro que visitou o país:


http://www.imil.org.br/artigos/no-coracao-das-trevas-parte-1-o-primeiro-contato/

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dia da Liberdade de Impostos


Nesta segunda-feira. o posto que fica na Rua General Goes Monteiro, 195, Botafogo, em frente ao Canecão, na Zona Sul do Rio de Janeiro, se tornou o centro do “Dia da Liberdade de Impostos”, graças à manifestação patrocinada pelas ong's Instituto Millenium e Ordem Livre, que reduziu pela metade o preço da gasolina - em lugar dos R$ 2,54 cobrados normalmente, os motoristas que pagaram R$ 1,27, o valor que sairia todos os dias se não houvesse a cobrança de impostos sobre o produto.


Uma hora antes da distribuição de senhas para o abastecimento, que começou às 10 hrs, no posto que apóia a campanha no Rio, já havia um longa fila. Apesar da espera, os motoristas se mostravam pacientes, diante da possibilidade de economizar até R$ 25,40. Após a venda de 4.000 litros, acabou o protesto. Isso quer dizer: após 200 motoristas terem abastecido o máximo permitido.


A campanha é importante para que as pessoas fiquem mais conscientes dos impostos que pagam e fiquem de olho nos políticos nas próximas eleições, passando a fazer mais pressão pela reforma tributária” - disse Túlio Severo, coordenador do Dia da Liberdade de Impostos.


Também precisamos cobrar explicações sobre a aplicação dos impostos. Vemos, por exemplo, que a cobrança da Cide não está colaborando para a melhoria das estradas, que continuam esburacadas” - acrescentou.


Realmente, é deprimente observar a incapacidade dos governos, principalmente o brasileiro, de fazerem bom uso dos impostos e respeitarem os 147 dias anuais de trabalho pagos pelos contribuintes, conseguidos com muito esforço para pouquíssimo retorno. Destacam-se outros valores altamente taxados, como 83% do preço da cachaça, 56% da cerveja, 52% do xampu, 47% do refrigerante, 41% do brinquedo, 36% do cafezinho, 33,63% do leite e 18% da carne.


Sobre a gasolina, incidem hoje as cobranças da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), do Programa de Integração Social (PIS) e do Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributos federais que correspondem a 13% do valor final do produto. O consumidor paga ainda ao governo estadual o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), igual a 32% do preço.


A situação fica ainda mais complicada quando lembramos que o transporte de mercadoria é rodoviário, um sistema baseado nos derivados do petróleo, que são altamente taxados e repassam o encarecimento do processo para o valor final. Onde, como sempre, quem paga o pato é o consumidor.


O objetivo é conscientizar a população da sobrecarga dos impostos, que têm impacto maior para quem ganha menos”, diz Ricardo Salles, do Mises, ONG que promove o evento em São Paulo.


PS: O evento também ocorreu de forma semelhante em outras grandes capitais: São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

“A Cuba” de Fulgêncio Batista


Em uma mistura de doutrinação dos professores, escolha de livros tendenciosos, ampla divulgação da mentira, omissão de diversos fatos relevantes e por preguiça ideológica, as gerações saem das escolas e das universidades com preceitos simplistas e dogmas equivocados, onde se limitam a repeti-los sem argumentos ou conhecimento e – em casos ainda piores – defendê-los com unhas e dentes.


Um dos casos mais recorrentes é elogiar a Revolução Cubana, pois esta teria derrubado o maldito ditador Fulgêncio Batista, que massacrava o povo, e levado ao poder o glorioso Fidel Castro, responsável pelo resgate da ilha e do orgulho nacional. Não parece demais com um embate entre o bem e o mal? Onde um lado é a encarnação da perfeição e o outro da maldade? Cabe então comparar o governo de cada um, para que possamos começar a entender melhor a história de Cuba e evitar essa polarização.


Na década de 50, Cuba era um país em pleno desenvolvimento e anos a frente dos outros países da América Latina, com uma economia industrializada, a menor taxa de inflação do Ocidente, a oitava maior taxa salarial do mundo e uma Classe Média com padrão europeu.


Vejamos um estudo da ONU sobre Cuba, de 1958: "Cuba possui uma enorme vantagem em sua integração nacional - em comparação aos outros países da América Latina - por causa de sua enorme e homogênea base de imigrantes espanhóis brancos. A pequena população negra de Cuba também é culturalmente integrada. Aqueles modos de produção feudal que existem no resto da América Latina não existem em Cuba. O camponês cubano não se parece com o camponês do resto da América Latina, que está preso à terra, é tradicionalista e se opõe às inovações que o levariam a uma economia de mercado. O camponês cubano, em todos os aspectos, é um homem moderno. Ele possui um nível educacional e uma familiaridade com métodos modernos que não é vista no resto da América Latina".


Os trabalhadores cubanos eram um dos mais favorecidos do mundo, com privilégios a frente de sua época. Em 1933, já tinham estabelecido a jornada diária de 8 horas – 5 anos antes de Roosevelt e do New Deal – e o direito a um mês de férias pagas. A esquerda que vive glorificando a Social Democracia na Europa deveria saber que só alcançaram isso com 30 anos de atraso em relação a direita cubana.


Os indicadores sociais também eram favoráveis, com uma mortalidade infantil em 1958 que era a 13ª mais baixa - não da América Latina ou do Ocidente, mas do mundo. O analfabetismo já estava quase erradicado. Cuba era o país que mais gastava (23% do orçamento) com educação pública em toda a América Latina. Mais ainda: os cubanos não eram apenas alfabetizados; eram também cultos. Podiam ler George Orwell e Thomas Jefferson, bem como a arrebatadora sabedoria e cintilante prosa de Che Guevara. Do que adianta saber ler, se não se pode escolher o que ler? Fidel fica devendo nessa.


Eis um outro relatório, agora da UNESCO, sobre Cuba, em 1957: "Uma característica da estrutura social de Cuba é sua grande classe média", começa o relatório. "Os trabalhadores cubanos são mais sindicalizados (proporcionalmente à sua população) do que os trabalhadores americanos. O salário médio para uma jornada de 8 horas diárias em Cuba em 1957 é maior do que para os trabalhadores da Bélgica, Dinamarca, França e Alemanha. A mão-de-obra cubana recebe 66,6% da renda interna bruta. Nos EUA, esse valor é de 70% e na Suíça, 64%. 44% dos cubanos são atendidos pela legislação social, uma porcentagem maior que a dos EUA."


Não é de surpreender que a renda per capita fosse superior que a da Áustria e a do Japão. Na minha opinião, melhor uma desigualdade em condições como estas do que a igualdade, onde todos olham pro vizinho e só encontram mais miséria, pobreza e repressão.


Apesar de termos aprendido que “Fidel derrubou Fulgêncio, que era apoiado pelos EUA”, os fatos mostram algo diferente com relação a tal aliança. É uma questão de história o fato de que em janeiro de 1959 os EUA deram seu reconhecimento diplomático ao regime de Fidel/Che mais rapidamente do que reconheceram o de Batista em 1952. Os arquivos do Departamento de Estado americano também mostram que os EUA impuseram um embargo de armas ao governo Batista e se recusaram a enviar armas pelas quais o governo cubano já havia pagado.


Os arquivos oficiais também documentam que o embaixador americano Earl T. Smith avisou pessoalmente Batista que ele não mais tinha o apoio do governo americano, que recomendava fortemente que ele deixasse Cuba. Batista teve seu asilo político negado nos EUA.


Em 2001, em uma visita a Havana para uma conferência com Fidel Castro, Roberto Reynolds, o agente da CIA para o Caribe, responsável pelo gerenciamento da Revolução Cubana entre 1957 e 1960, declarou orgulhosamente que "Eu e toda a minha equipe éramos fidelistas".


Robert Weicha, ex-agente da CIA lotado em Santiago de Cuba declarou que "Todos na CIA e todos no Departamento de Estado eram pró-Castro, exceto o embaixador Earl Smith."


*Alguns fatos relevantes (se não cômicos):


  • O primeiro gabinete da rebelião (e não revolução) era composto por 7 advogados, 2 professores universitários, 3 estudantes universitários, 1 médico, 1 engenheiro, 1 arquiteto e 1 ex-coronel. Um grupo bem burguês, como diria Che.

  • Antes de Castro tomar o poder, Cuba recebia mais imigrantes (principalmente da Europa) em proporção à sua população do que os EUA.

  • Mais americanos viviam em Cuba do que cubanos viviam nos EUA.

  • Naquela época, pneus, barris e caixas de isopor eram apenas isso, e não itens estimados no mercado negro para serem utilizados como dispositivos de flutuação marítima, sujeitando seus usuários - ingratos que fogem de seus libertadores - a tubarões e intempéries da natureza.

terça-feira, 19 de maio de 2009

As necessidades do governo


Ao redor do mundo, todos os governos e governantes são acusados de corrupção, troca de influências e/ou uso da máquina estatal em benefício próprio. O Brasil não está sozinho nesta, mas o “jeitinho brasileiro” consegue se superar cada vez mais, como prova uma das grandes invenções tupiniquins: o Cartão Corporativo. Coloque o dinheiro do povo em uma conta, distribua cartões para os funcionários públicos e legalize o roubo. O plano perfeito!


Já o ministro do Esporte, Orlando Silva, gastou quase mil reais com hospedagem no Plaza Copacabana, no Rio, na Hotelaria Accor Brasil e cerca de R$ 200,00 na Churrascaria Boi Preto”.


No mínimo, tenho de elogiar o ministro pelo bom gosto. Sabe escolher um bom hotel e uma ótima churrascaria!


Foi por ter usado o cartão para pagar uma tapioca de R$ 8,30 que o ministro Orlando Silva quase perdeu o emprego no ano passado. Acabou devolvendo o que gastara com cartão em 2007 - R$ 20.112,00. Aprendeu a lição”.


Além de usar o dinheiro do contribuinte (eu, vocês, a sociedade) para comprar uma tapioca, assim manifestando-se um corrupto, o ministro é um péssimo negociador. Que tipo de pessoa paga R$8,30 em uma tapioca?! O funcionário do governo apenas representa o que o Estado faz: gasta com o dinheiro que não lhe pertence, assim não tendo a mínima responsabilidade com ele. Quem melhor do que nós mesmos para decidir o que fazer com nossa renda, em vez de sermos obrigados a repassar porcentagens absurdas para o sistema?!


Billy, um gato com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês.

Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do gato e de mais dois filhos que ele não tem. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo”.


Quantos casos mais devem existir pelo país? Milhares de cadastros ilegais, sejam de animais, de filhos inexistentes, de quem não precisa ou até de gente morta. Não entrarei no mérito do programa (sou totalmente contra!), mas está claro a sua ineficiência e como os recursos são mal utilizados.


A própria farra das passagens aéreas, onde políticos enviavam filhos, esposas, parentes e/ou amigos para o exterior com as cotas fornecidas pelo governo, é outro exemplo. Não sobrou um inocente; a decepção foi geral quando o próprio Gabeira, “bastião da ética”, confessou seu ato.


O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), relator do processo contra o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) no Conselho de Ética da Câmara, responde a processo no STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de má utilização de um telefônico público instalado na residência de seu falecido pai, no Rio Grande do Sul. O Ministério Público Federal identificou chamadas do aparelho realizadas para disque-sexos e destinos fora do Brasil”.


O que me intriga é: por que o deputado se dá ao trabalho de ligar para o disque-sexo se o próprio Palácio do Planalto é um bordel?


domingo, 17 de maio de 2009

“¿Por qué no te callas?”


Vejamos algumas das medidas tomadas por Chávez, seja na educação, na questão da nacionalização ou no investimento militar:


Artigo III: “A partir do vigor da presente lei, o poder paternal das pessoas com menos de 20 anos deve ser exercido pelo Estado através de pessoas ou organizações que sejam delegadas autoridade”.


Artigo IV: “Toda criança será educada por seus pais até atingir a idade de 3 anos, após os quais será confiada a sua integridade física, mental e educação cívica à Organización de Círculos Infantiles, órgão que por esta lei está habilitado a fornecer a guarda , o cuidado da pessoa e o exercício do poder paternal”.


Artigo V: “Organización de Círculos Infantiles irá emitir previsões para todas as crianças com idade entre 3 e 10 anos permaneçam na província de residência dos pais e para que visitem a casa dos mesmos, pelo menos, dois dias por mês para não perder o contacto com a família.

Depois de 10 anos, um menor pode ser atribuído à educação e formação cívica para o local que é o mais adequado para eles, tendo em conta os melhores interesses da nação. O dever do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Lazer é fazer qualquer previsão para o melhor desenvolvimento físico e esportivo dos juvenis supervisionados pela Organización de Círculos Infantiles”.


Em três curtos artigos, Hugo Chávez consegue atentar contra a liberdade, ao decidir como e aonde a educação do jovem será, à instituição da família, base de todas as sociedades, pois aqui ele retira dos pais a responsabilidade (e o direito!) de educar seus filhos e de conviver com eles, além de exaltar o Estado repressor, delegando-lhe tantos poderes e responsabilidades. O sistema se assemelha ao implantado pela ex-URSS.


Com a estatal PDVSA envolta em uma bilionária e crescente dívida com fornecedores, o presidente Hugo Chávez anunciou a intenção de expropriar todas as empresas de prestação de serviço do setor de petróleo.


Não é essa a estatal que levaria a Venezuela para um patamar de desenvolvimento? Não é de parte do lucro dela que o governo envia apoio financeiro para Cuba? Ela não seria o orgulho da nação?


Segundo o relator da proposta, deputado Ángel Rodríguez, a lei autoriza a nacionalização de empresas que realizam serviços de injeção de água, vapor ou gás nos poços petrolíferos, substituição de tubos e cabos subaquáticos e manutenção de embarcações e barcos rebocadores, entre outras atividades.

Nesta quarta-feira, Rodríguez disse que a nova lei impede que as expropriações sejam contestadas em tribunais fora da Venezuela:

"As empresas que forem escolhidas para serem nacionalizadas tampouco poderão iniciar demandas judiciais no exterior, porque a norma estabelece taxativamente que as controvérsias serão resolvidas de forma exclusiva pelos tribunais da Venezuela".


Típico dos regimes ditatoriais, o governo irá tomar diversas empresas e os proprietários só poderão reclamar e cobrar as dívidas com o próprio governo, o responsável pelas expropriações. É o mesmo que deixar o ladrão decidir sua pena e esperar que ele se condene... simplesmente patético.


A PDVSA também pressiona os fornecedores a reduzir seus preços em 40% e anunciou que não dará aumento aos seus funcionários, apesar de a inflação na Venezuela ter alcançado 30,9% em 2008. Sindicatos venezuelanos calculam que quase 22 mil trabalhadores de empresas de petróleo podem perder os empregos, depois que o governo de Hugo Chávez começou a assumir o controle da indústria nesta sexta-feira, informa a imprensa local.

"Esta lei não nos beneficia", disse Bernardino Chirinos, dirigente do Sindicato de Trabalhadores Petroleiros do estado Zulia.


Se a estatal pressiona, pode-se entender que o governo pressiona e, consequentemente, as forças militares. Quais são as opções dos fornecedores? Ou eles reduzem seus preços em 40%, operam no prejuízo e esperam pela falência ou permanecem com os preços normais, até que sejam tomadas pelo regime. Ainda mais complicado é que com uma inflação de 30,9%, os preços precisam subir, em vez de cair...

Quem sofre é o trabalhador, que não terá aumento de salário, perde seu emprego e ainda vive sob um regime opressor e instável. O foco do governo não era o social?! O bem estar do povo?! Que a verdadeira face do regime se revele!


O governo Hugo Chávez, na Venezuela, começou a fazer compras maciças de equipamentos militares. A primeira investida venezuelana foi a compra de 100 mil fuzis de assalto Kalashnikov AK-103 e AK-104, fabricados na Rússia. A partir daí, a Venezuela continuou a freqüentar com avidez e assiduidade o mercado de armas global.

Acertou com a Espanha a encomenda de oito navios de guerra, parte de um negócio de 1,2 bilhão de euros. Na China, Chávez foi buscar radares móveis. O pacote de compras bélicas de Chávez inclui ainda helicópteros, submarinos, mísseis terra–ar. A aquisição mais valiosa foi feita em julho de 2006: 24 caças Sukhoi, de fabricação russa, aviões de guerra mais poderosos e modernos que qualquer outro hoje existente na América do Sul. De acordo com o último relatório do Sipri, a Venezuela, em 2006, pelo segundo ano consecutivo, foi o país da América do Sul que mais aumentou gastos militares: 20% em termos reais”.


Outra enorme semelhança com a ex-URSS: enquanto a população passa fome, tem baixos salários, alta taxa de desemprego e de violência, o regime tem elevados gastos ampliando seu poderio militar, sob o velho pretexto da ameaça norte-americana. Claramente, uma inversão de valores, aonde esses governos de esquerda ridículos alegam focar o social e o bem estar do povo, sendo que este apenas sofre mais e mais com políticas toscas e incoerentes.

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