tag:blogger.com,1999:blog-83640773201546310232024-02-19T13:55:38.444-03:00Blog PrivatizadoPedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.comBlogger37125tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-50035543838301394362014-04-29T18:37:00.003-03:002014-04-29T19:17:18.347-03:00Uma breve reflexão quanto às Câmaras Especializadas em Direito do Consumidor<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Primeiramente, tenhamos em vista,
dentro da perspectiva liberal, um pressuposto: a aplicação do Código de Defesa
do Consumidor é intrinsecamente ruim, pois interfere diretamente em um dos seus
básicos pilares, o da troca livre. Pressupõe-se a existência de partes
hipossuficientes em relações voluntárias e que elas devem ser protegidas através
de benefícios e regulamentações advindas do Estado e seu planejamento central.
No momento, ter-se-á como premissa que essas intervenções não geram valor nem protegem ninguém.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
objetivo aqui é analisar a recente criação<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt;">[1]</span></span></span></a>
das Câmaras Especializadas em Direito do Consumidor no Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro. Naturalmente, seriam competentes esses órgãos para
apreciar as causas que versem sobre Direito do Consumidor, o que nos leva direto
a seguinte questão: como funcionaria esse recorte? Nada contra a especialização
do Judiciário em segmentos (o que, de forma geral, parece uma idéia potencialmente
benéfica), mas não se pode ignorar os desdobramentos dessa lógica ao caso em
comento.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
primeiro passo é recorrer ao próprio CDC para procurar as suas definições sobre
os principais conceitos do direito consumerista, o que já é, destarte,
preocupante. Posto que <b>consumidor</b><i> é <u>toda</u> pessoa física ou jurídica que
adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final</i>; <b>fornecedor</b><i> é <u>toda</u> <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">é toda pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os
entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços</span></i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">; <b>produto</b><i> é <u>qualquer</u> bem, móvel ou imóvel,
material ou imaterial</i></span>, <i>e; </i><b>serviço</b><i> é <u>qualquer</u> atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, </i>percebe-se a abrangência e abertura textual dos mesmos<i>.</i> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Assim, combinando-se
esta opção legislativa ao fato de que quase tudo no mundo contemporâneo
constitui consumo, o desastre estava anunciado: na primeira semana de
funcionamento da nova organização judiciária, apurou-se distribuição média de
24 processos para os Desembargadores das Câmaras Especializadas e de 03
processos para os Desembargadores das Câmaras Cíveis<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: black; font-size: 12pt;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>.
Por óbvio, algo de errado e inviável a nível prático, mas mesmo a teoria aqui se
revela preocupante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Com tantos
processos sendo distribuídos ou tendo sua competência declinada para as Câmaras
especializadas, nas quais se percebe a preponderância da aplicação do CDC - mesmo
em causas complexas que atraem a si a aplicação de diferentes legislações -, quantos
casos não estão tomando rumos diferentes do usual? Preocupante perceber o
avanço da interferência estatal nas trocas voluntárias através da crescente
aplicação de um código tão interventor como é o CDC nos mais diversos e
diferentes campos da sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> Lei
estadual nº 6375, de 27 de dezembro de 2012.</div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> Resolução
TJ / OE / RJ nº 34/2013</div>
</div>
</div>
Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-78238923914371644942014-02-07T17:17:00.002-02:002014-02-07T17:26:11.209-02:00Um projeto liberal para as drogas, por João Manoel Nonato<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">As
drogas estão em alta. Talvez a discussão acerca da
descriminalização/legalização das drogas nunca tenha assumido tamanha proporção
em nossa época como agora. Medidas inéditas têm sido tomadas; estudos
científicos inovadores têm sido produzidos; fatos históricos têm-se
consolidado. A legalização do uso e comércio da maconha no Uruguai e nos
estados americanos de Colorado e Washington – além de acontecimentos chocantes,
como a morte do ator Philip Seymour Hoffman por uma suposta overdose de heroína
– garantiram que o assunto permanecesse, nos últimos tempos, tanto nas páginas
dos jornais quanto na boca das pessoas e nas pautas dos políticos. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas,
afinal, em termos de políticas públicas, qual é a melhor forma de lidar com a
questão das drogas? Proibí-las ou liberá-las? E, se a solução for a liberação,
como esse processo deve ser efetivado? Que drogas devem ser legalizadas, com
base em quais critérios? Que ressalvas devem ser feitas? Como regular o uso e o
comércio? Qual modelo de comercialização deve ser utilizado?<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="ListParagraph" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<div style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">1.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em defesa da
descriminalização das drogas<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">As
perguntas são muitas, e algumas respostas são ainda incertas. Mas dados e
argumentos apontam, já com certa clareza, as vantagens da
descriminalização/legalização das drogas. É isso que defenderei nesse texto. Eu
defendo que todas as drogas deveriam ser descriminalizadas, e algumas (a maconha
é o exemplo óbvio) deveriam ser de fato legalizadas para livre comércio e uso,
tendo por base alguns critérios regulativos (tal como já ocorre com tabaco,
álcool, farmacêuticos etc).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O
primeiro argumento a ser invocado é o argumento do livre uso da propriedade
privada. Oras, se somos donos de nossos corpos e nossas vidas, temos soberania
sobre eles: cabe a cada um de nós, e a cada um de nós apenas, decidir o que entra
em nossos corpos – seja qual for a substância, seja qual for o meio. Mas
reconheço que esse argumento é insuficiente e até um tanto ingênuo. Afinal,
muitas drogas são conhecidas por tirarem do indivíduo seu autocontrole e seu
poder de decisão, aumentando as chances de causarem danos sociais, para além de
seu próprio corpo e de sua própria vida – fato que deve ser levado em
consideração com bastante peso nesse debate. O gráfico abaixo ilustra essa
ideia de forma clara. Curiosamente (ou talvez não), o álcool é considerado a
droga com maior potencial de causar danos sociais:<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8INXYig2EBFgQ4sXAf9pEtedCEv844vZuXMC_6c7PEHXq2X7Qrnlu0HLc0UdLgll-uy4yVICbylJGSffUhVslHZZoS4isGr9yiWYYgjUeh8VpBS7g5LamQfok8cSMKGMTPMH5_1JnZKY/s1600/01.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8INXYig2EBFgQ4sXAf9pEtedCEv844vZuXMC_6c7PEHXq2X7Qrnlu0HLc0UdLgll-uy4yVICbylJGSffUhVslHZZoS4isGr9yiWYYgjUeh8VpBS7g5LamQfok8cSMKGMTPMH5_1JnZKY/s1600/01.bmp" height="320" width="296" /></a></div>
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">De todo
modo, a descriminalização total das drogas não é apenas uma questão de
liberdade individual. É, sobretudo, uma questão de eficiência no tratamento e
na prevenção do vício (que é o que deveria ser o verdadeiro foco do
"combate às drogas"). Com efeito, a descriminalização das drogas,
acoplada a uma mudança de foco das políticas públicas – do campo da segurança
pública para o campo da saúde pública –, parece apresentar diversas vantagens
nesse sentido.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="ListParagraph" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<div style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">2.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Descriminalização e
eficiência de políticas de saúde pública<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por
exemplo, como explica </span><span lang="EN-US"><a href="http://www.economist.com/blogs/democracyinamerica/2014/02/philip-seymour-hoffman-and-heroin"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">um recente artigo da The Economist</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">, a Suíça e a Holanda, nos anos 2000, foram pioneiras
em adotar, como política nacional de saúde pública, um "Tratamento
Assistido de Heroína" (HAT, na sigla em inglês). Em paralelo à
descriminalização da heroína, foram instaladas "salas de injeção" em
hospitais públicos, onde viciados podem adquirir e injetar heroína sem que
paguem nada, sob supervisão médica – e, se assim desejarem, podem iniciar um
tratamento que inclui o uso de drogas substitutas como a metadona. A maioria
dos viciados acaba por se tratar. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nesses
países, com a presença do sistema HAT, o uso de heroína decaiu drasticamente; a
incidência de novos usuários tende a zero, e a idade média dos usuários vem aumentando.
Crimes relacionados a drogas também decaíram sensivelmente, bem como mortes
relacionadas ao uso de heroína ou infecção de HIV. A facilidade de aquisição da
heroína em ambiente seguro, o uso supervisionado da droga, a abordagem mais
efetiva para a participação em tratamentos, e o maior conforto dos usuários em
admitir seu vício e buscar ajuda são alguns dos fatores que contribuíram para
esses resultados – os quais também parecem ser influenciados pela legalização
da maconha, que tende a separar o usuário de maconha de outras drogas mais
pesadas. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outro
argumento em favor da legalização das drogas é que, assim, elas podem ser
reguladas e ter algum tipo de controle de qualidade, o que traz mais segurança
ao usuário. Ao contrário da heroína oferecida pelo sistema HAT, a droga
encontrada nas ruas é muitas vezes impura e contém substâncias muito mais
prejudiciais à saúde do que a droga "original" – por exemplo, </span><span lang="EN-US"><a href="http://www.dpt.samhsa.gov/pdf/dearColleague/SAMHSA_fentanyl_508.pdf"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">fentanil, que tem sido misturado à heroina</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> e é 50-80 vezes mais potente que morfina. Como no
mercado negro não existe regulação, controle de qualidade, ou proteção contra
fraudes, o usuário de drogas acaba por comprar produtos adulterados, ainda mais
perigosos, sem que sequer saiba disso, aumentando exponencialmente os riscos de
uma overdose ou outros problemas de saúde.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
suma, a descriminalização das drogas (e a efetiva legalização de drogas menos
pesadas), acoplada à ampliação do acesso a programas de saúde, parece,
portanto, ser mais eficaz no tratamento e prevenção do vício em drogas. Também
parece servir para proteger o usuário de incidentes relacionados ao consumo de
drogas e garantir algum tipo de controle de qualidade das substâncias
consumidas. Tudo isso leva a um cenário onde há menos mortes e menos crimes
relacionados às drogas – havendo, também, um gasto mais eficiente dos recursos
públicos destinados a essa questão, os quais seriam enfim alocados no campo da
saúde, que é, de fato, a verdadeira raiz dos problemas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="ListParagraph" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<div style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">3.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O fim da (literal)
guerra às drogas<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Colocando
de outra forma, talvez mais clara: mudando o foco da questão das drogas do
campo da segurança pública para o campo da saúde pública, seria possível evitar
que se continuassem gastando milhões e milhões com uma verdadeira guerra – que,
para além dos altíssimos custos financeiros, também acarreta elevados custos
humanos. A política antidrogas, desde sempre fadada ao fracasso, tem como maior
legado a marginalização e criminalização de uma parcela da população
majoritariamente pobre e negra – um resultado talvez não esperado, mas ainda
evidente e preocupante.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">De
fato, não surpreendentemente, </span><span lang="EN-US"><a href="http://www.conjur.com.br/2012-mar-08/coluna-lfg-drogas-sao-responsaveis-21-prisoes-homens"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">a maioria dos presos no Brasil cometeram crimes
relacionados ao tráfico de entorpecentes</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">. Nos Estados Unidos, não é diferente. A taxa de
encarceramento aumentou exponencialmente desde o começo da "Guerra às
Drogas", nos anos 70, tendo como alvo sobretudo os negros e hispânicos. A
correlação entre política antidrogas e encarceramento é óbvia, mas nem um pouco
eficaz. Em suma, os custos humanos da política antidrogas são muito mais altos
do que seriam os custos de uma política de liberalização das drogas. E, ainda
por cima, são custos muito mal distribuídos entre a sociedade – reflexo da iniquidade
da justiça criminal. Os gráficos abaixo ilustram com clareza a situação:<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8364077320154631023" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnD0pyqYo8uXSALbgG2g30LUwAAHLaz_hXC0TjtodxBmgiDukvWEcdpNAVmEzr4AiD9GOMJJgvOrrYUq2LQJUEVkJIaMqhzjSGLujmHIPrOKZN-FY8pCfnC_tu7Vwi4jm8oAwMie_ndWc/s1600/02.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnD0pyqYo8uXSALbgG2g30LUwAAHLaz_hXC0TjtodxBmgiDukvWEcdpNAVmEzr4AiD9GOMJJgvOrrYUq2LQJUEVkJIaMqhzjSGLujmHIPrOKZN-FY8pCfnC_tu7Vwi4jm8oAwMie_ndWc/s1600/02.bmp" height="320" width="297" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfLUpLezk4wZhWJ4TFwH6VbNuPm-oRABngLRqCnbHEwMDQCPTA1aeBOdSrA9f6Ct7HEjgBb1HlI7oL1HVJYguf-vtlk8rJG6BSpaNiFAnqGP9fntrqqssDMVWpGH8Bgqmz6yq2H7_A9LI/s1600/03.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfLUpLezk4wZhWJ4TFwH6VbNuPm-oRABngLRqCnbHEwMDQCPTA1aeBOdSrA9f6Ct7HEjgBb1HlI7oL1HVJYguf-vtlk8rJG6BSpaNiFAnqGP9fntrqqssDMVWpGH8Bgqmz6yq2H7_A9LI/s1600/03.bmp" height="200" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY85jXNxbQpxPPNplhOD2PYBmex1hzwGX2CMfea_HRNvd63H1Mo9uE_LE0TPfCCp28FlVa4IDCUQUlwOaOx158CLymdhf53H9M-B15f49xGQCtbpE208xQIJ-qd1-BbyJmECy4JGHM5nc/s1600/04.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY85jXNxbQpxPPNplhOD2PYBmex1hzwGX2CMfea_HRNvd63H1Mo9uE_LE0TPfCCp28FlVa4IDCUQUlwOaOx158CLymdhf53H9M-B15f49xGQCtbpE208xQIJ-qd1-BbyJmECy4JGHM5nc/s1600/04.bmp" height="241" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBJp7aSwV7-2pJLr0XUTlhdqbpJIaqPQ5V0FgXnpC5oTQV20rcz10VPulaIpi6GMTFNwAGKlohjEJrBC6QoAGq9xq8bgHxpe7RPkgmOB974hlb1U31zjvb7uQXeCE6I-0bWkossiQEsiA/s1600/05.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBJp7aSwV7-2pJLr0XUTlhdqbpJIaqPQ5V0FgXnpC5oTQV20rcz10VPulaIpi6GMTFNwAGKlohjEJrBC6QoAGq9xq8bgHxpe7RPkgmOB974hlb1U31zjvb7uQXeCE6I-0bWkossiQEsiA/s1600/05.bmp" height="188" width="320" /></a></div>
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Picture_x0020_1"
o:spid="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="556px-US_incarceration_rate_timeline.gif"
style='width:171pt;height:184.5pt;visibility:visible'>
<v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\pjunior\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image003.png"
o:title=""/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os
benefícios da política antidrogas, por outro lado, são praticamente invisíveis,
e ainda mais mal distribuídos na sociedade: não se conseguiu frear o consumo de
drogas (pelo contrário!), causaram-se muito mais mortes, e gastou-se muito mais
dinheiro, material e pessoal. Ademais, ironicamente, essa política <i>cria seu próprio inimigo</i>, já que
indiretamente incentiva a criação e o fortalecimento do tráfico, de carteis e
de mercados negros, uma vez que, com a proibição das drogas, aos usuários não
restam quaisquer alternativas legais no livre mercado.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="ListParagraph" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<div style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">4.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A livre
comercialização das drogas<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outra
questão importante de ser discutida, uma vez assumidas as vantagens da
descriminalização/legalização das drogas, é o modelo de comercialização da
maconha (e outras drogas, porventura). Sendo um nicho de mercado como qualquer
outro, as drogas, uma vez legalizadas, estariam sujeitas a mecanismos de oferta
e demanda – sendo, portanto, bastante receptivas ao livre mercado. Nesse
sentido, a opção do Uruguai pelo monopólio estatal na comercialização da
maconha não parece ser a mais adequada.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sendo
pré-definido algum tipo de regulamentação que ditasse critérios mínimos de
qualidade e afins, a comercialização e distribuição das drogas deveria ser
descentralizada, estimulando-se a competição e o surgimento de pequenos e
médios empreendedores nesse mercado. Isso traria diversas externalidades
positivas, tais como o fortalecimento de economias locais, e mesmo nacionais
(principalmente em se tratando da maconha, que possui diversas utilidades para
além do uso recreacional). No longo prazo, também haveria a tendência dos preços
baixarem e das opções disponíveis aumentarem, devido aos incentivos
mercadológicos à competição e à inovação. Por essa mesma razão, a qualidade das
drogas também tenderia a se manter alta, até mesmo independentemente de leis e
regulações. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outra
razão para se defender a solução do livre mercado é o aumento do poder de
agência do consumidor: ele poderia escolher onde comprar, que "tipo"
comprar, quanto comprar, quando comprar, como comprar. O mercado, por sua vez, seria
moldado conforme as preferências dos consumidores, refletindo-as – da mesma
forma que reflete, </span><span lang="EN-US"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Free_price_system"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">através do sistema livre de preços</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">, as relações de oferta e demanda em geral.
Informações sobre oferta, demanda e preferências dos consumidores são de suma
importância para a formação de um mercado relativamente estável e previsível, o
que pouparia custos de todo tipo (inclusive aqueles relacionados a conhecimento
e procura pelo produto) tanto aos consumidores quanto aos produtores e
distribuidores de drogas. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Diante
dessas vantagens econômicas, somadas às vantagens sociais e jurídicas,
diminui-se a probabilidade de surgimento ou manutenção de mercados negros. Com
efeito, o livre comércio de drogas cortaria grande parte das receitas do tráfico.
</span><span lang="EN-US"><a href="http://www.cbsnews.com/news/study-us-marijuana-legalization-would-hurt-mexican-cartels/"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Um estudo</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">
afirma que apenas a legalização da maconha nos estados americanos de Colorado,
Washington e Oregon já diminuiria em 30% os lucros dos cartéis mexicanos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="ListParagraph" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<div style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">5.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A taxação das
drogas<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
taxação de drogas é outra questão delicada, e que deve ser discutida a fundo,
já que pode ter grave influência sobre o funcionamento desse nicho de mercado.
Uma das óbvias razões para a taxação pesada de tais produtos é o desestímulo ao
seu uso, tal como já ocorre com álcool e tabaco (impostos compõem </span><span lang="EN-US"><a href="http://actbr.org.br/uploads/conteudo/512_Relacao_impostos_marco2013.pdf"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">quase 30% do preço final de um maço de cigarros</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">). Isso ocorre porque drogas em geral são consideradas
"</span><span lang="EN-US"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Demerit_good"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">bens demeritórios</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">", isto é, bens socialmente indesejáveis e/ou que
trazem muitas externalidades negativas. Outra razão para a taxação alta é garantir
ao governo uma alta receita gerada pela tributação – a qual poderia ser usada
para se investir em políticas relacionadas às drogas (prevenção,
conscientização, tratamento etc).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
própria eficácia ou legitimidade da política de taxação para cumprir seus
supostos objetivos pode ser questionada, em outras linhas de crítica. A questão
crucial aqui, no entanto, é determinar o </span><span lang="EN-US"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Laffer_curve"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ponto de otimalidade da taxação</span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> - isto é, o máximo que os indivíduos estariam
dispostos a pagar de taxas, garantindo o máximo de arrecadação ao Estado e
evitando que os indivíduos recorram a meios de escapar da taxação. O grande
problema de sobretaxar produtos como drogas, obviamente, é que os consumidores
(sobretudo os mais pobres) podem acabar preferindo, dentre outras alternativas,
comprá-las a preços substancialmente menores no mercado negro – o que colocaria
em risco as vantagens e o próprio projeto do livre comércio de drogas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-7917879866864364292013-10-02T20:46:00.000-03:002013-10-02T20:50:07.442-03:00A mercadoria educação, por João Manoel Nonato<div style="text-align: justify;">
O avanço e o aprofundamento das oportunidades educacionais são, sem dúvidas, algumas das principais formas de redução das fontes de desigualdade socioeconômica e de ampliação das liberdades individuais substantivas. Por outro lado, a violência - e, sobretudo, a violência institucionalizada do aparato estatal, que age sob o mito da legitimidade - é, ela própria, fonte de desigualdades e negadora de liberdades individuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos recentes embates entre professores e polícia militar, não tenho dúvidas de qual lado comete os maiores pecados: é, claro, a polícia - e, por trás dela, todo o aparato estatal, com sua administração falha, sua burocracia ineficiente, seus interesses particularistas e, o que é pior, seu desrespeito pela liberdade e pelos direitos dos cidadãos. E, no entanto, isso não significa que os professores estejam tomando uma posição virtuosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora suas reivindicações sejam justas ou, no mínimo, dignas de ser ouvidas, elas se fundam sobre uma mentalidade essencialmente estatizante e, portanto, parecem querer corrigir um erro cometendo mais do mesmo erro. Tal mentalidade - provavelmente trazida pelos grupos de militância que tanto povoam sindicatos e coisas afins - pode ser resumida numa premissa que, a essa altura, já se tornou slogan: "Educação não é mercadoria". Quanto a isso, peço que sigam esse raciocínio:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(1) Mercadoria é todo bem que pode ser vendido e comprado.</div>
<div style="text-align: justify;">
(2) Educação não é mercadoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
(3) Se educação não é mercadoria, então ela não pode ser vendida ou comprada.</div>
<div style="text-align: justify;">
(4) Se ela não pode ser vendida, isso significa que, na melhor das hipóteses, deve ser provida gratuitamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
(5) Das premissas 3 e 4 conclui-se que não se pode receber um pagamento, qualquer que seja, em troca do fornecimento de educação.</div>
<div style="text-align: justify;">
(6) E, afinal, se não se pode receber pagamento em troca do fornecimento de educação, então professores não podem nem sequer ser assalariados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O raciocínio me parece correto em sua lógica interna, mas leva a uma conclusão bastante contraditória. A única forma, a meu ver, de não se chegar a essa conclusão errônea é descartando a premissa ainda mais errônea de que educação não é mercadoria. Pode-se fazer isso, basicamente, por duas grandes vias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira delas é estatizante: nesse caso, educação é mercadoria, mas não é passível de troca entre indivíduos privados e, portanto, deve ser fornecida pelo Estado. Mas essa ideia leva a alguns questionamentos. Primeiro, por que o fornecimento educação deveria ser algum tipo de monopólio estatal? O que justificaria tamanha restrição? E, em segundo lugar, se quem sustenta o Estado somos nós, indivíduos privados, por que não aceitar que essa troca ocorra diretamente entre indivíduos privados, eliminando o Estado como intermediário - e, com isso, todos os problemas administrativos, burocráticos e financeiros que surgem com o aparato estatal? A rigidez de salários, que afeta os professores atualmente, é um sintoma claro dos defeitos da solução estatizante; para não falar da falta de incentivos à eficiência, à variedade e à qualidade do processo educativo - tudo consequência, ao menos em parte, da alienação da educação dos processos dinâmicos de mercado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São esses questionamentos que levam à segunda grande solução, a solução privada mercadológica: aceita-se que educação é sim mercadoria – e das mais importantes – e que seu valor, portanto, pode (ou até deve) ser responsivo às dinâmicas de um mercado competitivo. Isso permitiria,</div>
<div style="text-align: justify;">
no quadro geral, mais eficiência de resultados, mais oportunidade e variedade de opções, e, afinal, mais flexibilidade de salários para os professores. A generalização da educação privada é uma situação win-win: ganham professores, alunos e pais. Ganha a sociedade: cidadãos bem educados são, afinal, um bem público.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, a solução mercadológica não ignora a existência de famílias carentes que não necessariamente podem pagar por serviços privados de educação. Diminuição de impostos e facilidade para o empreendimento já facilitariam bastante as coisas, mas, além disso, podem e devem existir políticas públicas de caráter distributivo, tais como aquelas sugeridas por Milton Friedman: o imposto de renda negativo e o fornecimento de cartas de crédito (vouchers) para famílias carentes. As possibilidades são diversas. A educação, afinal, é muito preciosa para ser negada a alguém - e, certamente, é muito preciosa para ficar nas mãos do Estado.</div>
Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-33566295001410013352013-07-29T19:05:00.000-03:002013-07-29T19:08:32.372-03:00A Voz do Brasil: resquício autoritário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.pimenta.blog.br/wp-content/uploads/JOVEM-PAN-VOZ-DO-BRASIL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="87" src="http://www.pimenta.blog.br/wp-content/uploads/JOVEM-PAN-VOZ-DO-BRASIL.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Pense
na imprensa como um enorme teclado no qual o Governo pode tocar” -
</i>Joseph Goebbels (Ministro da Propaganda, na Alemanha Nazista).</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O
primeiro passo para se entender a Voz do Brasil, o programa de
retransmissão obrigatória pelas rádios brasileiras no horário das
19 às 20h, é analisar as suas origens. Criado em 1935, com o nome
de <i>Programa Nacional</i>, assume seu caráter autoritário quando,
valendo-se do artigo 180 da Constituição de 1937, o qual permitia
ao Presidente da República legislar sobre todas as matérias da
competência da União enquanto o Parlamento Nacional não fosse
reunido, Getúlio Vargas baixou o <a href="http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei-1915-27-dezembro-1939-411881-publicacaooriginal-1-pe.html" target="_blank">Decreto-Lei 1.915/39</a>, fundamento
normativo do referido programa.</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, instituiu-se
o Departamento de Imprensa e Propaganda (D.I.P.), órgão de clara
inspiração nazi-fascista, como bem se poder deduzir da análise de
algumas das suas prerrogativas, como:</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>I-
centralizar, coordenar, orientar e
superintender a <b>propaganda nacional</b>,
interna ou externa, e servir, permanentemente, como elemento auxiliar
de informação dos ministérios e entidades púbicas e privadas, na
parte que interessa à propaganda nacional;</i></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><i>II-
fazer a <b>censura</b> do
Teatro, do Cinema, de funções recreativas e esportivas de qualquer
natureza, de rádio-difusão, da literatura social e política, e da
imprensa, quando a esta forem cominadas as penalidades previstas por
lei; </i></span>
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><i><br /></i></span>
<span style="color: black;"><i>III
- <b>proibir a entrada</b> no
Brasil de publicações estrangeiras nocivas aos interesses
brasileiros, e interditar, dentro do território nacional, a edição
de quaisquer publicações que ofendam ou prejudiquem o crédito do
país e suas instituições ou a moral;</i></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É
no meio dessas funções que encontramos o embrião da Voz do Brasil,
na seguinte passagem: <i>“organizar
e dirigir o programa de rádio-difusão oficial do Governo”</i>.
Bem evidente o contexto autoritário no qual surge o referido
programa, mero instrumento de propaganda estatal.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É
em 1962, através da edição do <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4117.htm" target="_blank">Código Brasileiro de Telecomunicações</a>, que a sua reprodução se torna oficialmente obrigatória, das
19 às 20 horas. É exatamente essa obrigatoriedade que deve ser
questionada: como pode a nossa sociedade, em pleno século XXI, era
da internet e da diversidade dos meios de comunicação, aceitar que
o governo nos obrigue a – caso optemos pela rádio – ouvir única
e exclusivamente determinado programa, em um horário tão crucial
como o das 19 às 20 (rush, muitos voltando para casa em seus
carros)?</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além
da óbvia questão da liberdade de expressão, alicerce do que
concebemos como democracia, existem diversos <a href="http://www.senado.gov.br/comissoes/cct/ap/AP20071024_Abert_VozdoBrasil.pdf" target="_blank">estudos</a> que apontam o
atual fracasso do programa, como a brusca queda de audiência no
respectivo horário. A população, através da mais eficiente
avaliação que há (a demanda), evidencia a sua rejeição.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Existem
diversos projetos de lei que buscam flexibilizar / acabar de vez com
o referido programa, mas não é interessante a governo algum (seja
ele tucano ou petista, antes que venham me criticar) aprovar tais
iniciativas, pois ao Estado é extremamente benéfico ter em mãos
tal ferramenta de propaganda. Uma vez mais, nós que saímos no
prejuízo.</span></span></div>
Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-62445406176923435102013-06-28T12:08:00.003-03:002013-06-28T12:13:48.449-03:00Reforma Tributária: a hipocrisia declarada<div style="text-align: justify;">
<a href="http://observatoriodaadvocacia.com.br/wp-content/uploads/2012/11/tributaria.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://observatoriodaadvocacia.com.br/wp-content/uploads/2012/11/tributaria.jpg" width="200" /></a>Já faz alguns anos que se tornou lugar comum defender uma reforma tributária por aqui. Especialistas (tanto economistas como juristas ou sociólogos) já cansaram de expor seus argumentos, sendo o tema volta e meia levantado pela mídia. Até o governo, seja por declarações de membros do Executivo ou do Legislativo, já chegaram a reconhecer isso, ainda que não tenhamos visto qualquer esforço significativo para se resolver o problema. Nada surpreendente, tratando-se do governo brasileiro - é muita retórica para pouca prática.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Particularmente, acredito que a aprovação da lei <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12741.htm">12.741/2012</a> (também conhecida como <i>‘De Olho no Imposto’</i>), que tem como objetivo tornar claro à população, através dos documentos fiscais ou equivalentes, o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais que estão sendo arrecadados, tenha sido um belo avanço. Afinal, acredito que, vendo rotineiramente a elevada parcela que se paga ao Estado, os cidadãos comecem a cobrar e pressionar ainda mais pela necessária reforma tributária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Procurando mais informações sobre a lei, eis que me deparo com um <a href="http://www.portalapas.org.br/imagens/destaques_home/060613/Decreto_regulamentador_Lei-12741.pdf">projeto de Decreto regulamentador</a> dessa norma, submetidos à apreciação da Presidente Dilma pelos Ministro de Estado da Fazenda e Ministro de Estado da Justiça, Guido Mantega (<i>uma lástima, diga-se de passagem</i>) e José Eduardo Cardozo, respectivamente. As justificativas do decreto seriam cômicas, se não fossem trágicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando ao dispositivo da lei que exige que conste na nota fiscal o valor estimado dos tributos federais, estaduais e municipais <u>separadamente</u> (o que permite ao cidadão que saiba a qual ente federativo direcionar suas críticas), fez-se o seguinte comentário: “<i>Devido à <b>complexidade</b> do sistema tributário nacional, <b>inviável</b> será fazer a estimativa dos valores dos tributos federais, estaduais e municipais, separadamente</i>”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto à referida estimativa do valor dos tributos, há dispositivo que admite uma margem de erro no cálculo corresponde a 10% (dez por cento). Teceu-se o seguinte comentário sobre o mesmo: “<i>Contrário, pois como se trata de valor aproximado, não é possível estimar uma margem de erro, já que o sistema tributário brasileiro é <b>complexo</b></i>”. Ora, se estamos falando de uma estimativa, deve-se ter o mínimo compromisso com a precisão, sendo uma margem de erro de 10% bem razoável! Querem errar à vontade?!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, além deste ponto, evidencia-se que o próprio governo reconhece a complexidade da carga tributária nacional, ao ponto de inviabilizar que se calcule o peso dela no preço final do produto. Agora imagine o trabalho que isso dá aos empresários brasileiros, que precisam recolher esses impostos e prestar contas - naturalmente, gasta-se muito com contadores e advogados tributaristas, o que eleva ainda mais os gastos das empresas e, consequentemente, o valor final repassado ao consumidor.</div>
Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-47099328608440116062013-06-26T23:24:00.001-03:002013-06-26T23:24:55.326-03:00Uma crítica espontânea às normas programáticas<div align="center" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB" style="font-size: 13px;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.liberalthinkers.org/wp-content/uploads/Friedrich-Hayek.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.liberalthinkers.org/wp-content/uploads/Friedrich-Hayek.jpg" width="215" /></a></div>
<span lang="EN-GB">Segundo Paulo Gustavo Monet Branco, as normas programáticas são aquelas que <i>“traçam metas, programas de ação e objetivos para as atividades do Estado nos domínios social, cultural e econômico”</i>¹. Mesmo que de forma discreta, há aqui uma escolha político-ideológica quanto ao papel do Estado e das políticas públicas, deixando clara a propensão dirigente de nossa Constituição.</span><br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"> A finalidade desse conjunto de normas é o de conduzir nossa sociedade a uma outra previamente idealizada e objetivamente melhor, na qual o bem comum - entendido este como <i>“o conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana”</i>, conceito do Papa João XXIII e reproduzido por Dalmo Dallari² - seria plenamente concretizado. O problema é que existem diversas complicações quanto a isso, tanto teóricas quanto práticas. Só se se torna possível planejar essa sociedade ideal se considerarmos, objetivamente, que certos valores são essenciais e imprescindíveis, o que vai de encontro às visões subjetivas de mundo e as diferentes aspirações que os indivíduos possuem; cada um possui seus objetivos particulares e um conceito próprio de felicidade. Não são meras peças de xadrez que um planejador central – o Estado – possa dispor como bem entender.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"> Esse trabalho de planejamento social, chamado por Friedrich August von Hayek de <i>Racionalismo Construtivista</i>³, falha por pressupor que seja possível ao planejador conhecer todos os fatores e eventuais variáveis necessárias à consecução do projeto. Infelizmente, ou não, a realidade é que a onisciência é negada à humanidade, o que torna essa construção uma mera miragem. Não é surpreendente então a ineficácia generalizada dessas normas, como se pode facilmente conferir no disposto sobre o salário-mínimo no Art. 7º, IV da CRFB/88, que deveria ser um direito do trabalhador <i>“capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo”</i>. Podemos ir ainda mais longe e mostrar que ela só não é cumprida, como também é contrariada quando o reajuste do mesmo é abaixo da inflação e, consequentemente, reduz o poder aquisitivo deste assalariado; foi o que aconteceu em 2011.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"> Existem razões de ordem político-econômica para esse efeito. Economicamente, o Brasil não possui condições para impor um salário que satisfaça todas essas necessidades previstas na norma sem que o mercado do país quebre; politicamente, existem forças e lobbies que também embarreiram a questão. É exatamente com relação a isso que F.A. Hayek afirma que o conhecimento humano é, na melhor das hipóteses, fragmentário e sujeito às imperfeições de nossa percepção; o que nos remete uma vez mais à impossibilidade do planejamento centralizado. Pensar diferente seria o que o autor define como pretensão do conhecimento.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"> Portanto, verdadeiramente justa é a ordem espontânea, na qual cada indivíduo pondera as suas prioridades – o que é competência exclusiva dele – e cria seu projeto de vida, com seus objetivos próprios e seu conceito singular de felicidade. Cabe então ao Direito assegurar que os indivíduos poderão buscá-los em paz, sem priorizar nem beneficiar qualquer um deles. Posicionamento que pode, sem dúvidas, ser sintetizado nessas palavras:</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; line-height: 19px; text-align: justify; text-indent: 106.5pt;">
<i><span lang="EN-GB" style="line-height: 22px;">“Defender a liberdade não significa opor-se à organização, que constitui um dos meios mais poderosos que a razão pode empregar, mas opor-se a toda organização exclusivista, privilegiada ou monopólica, ao emprego da coerção para impedir que outros tentem apresentar melhores soluções”<sup>4 </sup>.</span></i></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span lang="EN-GB">¹ MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. <i>Curso de Direito Constitucional</i>. 6ª ed., São Paulo: Saraiva, 2008, p. 73.</span> </span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"><span style="font-size: x-small;">² DALLARI, Dalmo de Abreu. <i>Elementos de Teoria Geral do Estado</i>.14ª ed. São Paulo: Saraiva, 1989, p. 91.</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
<span lang="EN-GB"><span style="font-size: x-small;">³ O conceito consiste na crença dos planejadores centrais de que eles poderiam conhecer todos os fatores sociológicos a partir da razão e assim definir não só a sociedade ideal, mas também o processo para alcançá-la. Essa teoria começou com Descartes e foi posteriormente aprimorada por Marx e Hegel. HAYEK, F. A. <i>O Caminho da Servidão</i>. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1994.</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="font-size: x-small;"><sup><span lang="EN-GB">4 </span></sup><span lang="EN-GB">HAYEK, F. A. <i>Os Fundamentos da Liberdade</i>. São Paulo: Visão, 1983, p.36.</span></span></div>
Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-39925246087800645332013-06-24T13:41:00.002-03:002013-06-24T13:57:49.842-03:00Pedágios: o que a gente vê?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://img515.imageshack.us/img515/9672/7oba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="118" src="http://img515.imageshack.us/img515/9672/7oba.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Abro o Globo.com e vejo logo na
capa a seguinte notícia: “<a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/06/governador-de-sp-suspende-reajuste-do-pedagio-nas-rodovias-estaduais.html"><i><span style="color: windowtext; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.7pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Governador de SP suspende reajuste do pedágio nas rodovias estaduais</span></i></a>”.
Lamento aquilo que a maioria certamente está comemorando. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como informado no próprio corpo
da notícia, o reajuste já estava <u>contratualmente</u> marcado para o dia 1º
de Julho. Além disso, o valor do reajuste também estava <u>contratualmente</u>
combinado, sendo o IGP-M (que calculou a inflação acumulada em 12 meses em
6,22%).<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O respeito aos contratos é
essencial para a segurança econômica do país, já que os investidores apenas se
sentem tranquilos para aportar seu dinheiro por aqui quando estão certos de que
o combinado será cumprido e as regras do jogo serão respeitadas. Esse
princípio, além de muito antigo (não a toa, está consagrado no brocardo latino <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pacta_sunt_servanda" target="_blank">pacta sunt servanda</a></i>) é essencial na<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"> </span></span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">práxis</span> <span style="background: white;">comercial, sendo um requisito para a eficácia de todo
o sistema.<o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;">Assim,
sabendo o governo que não pode apenas ignorar o reajuste, já que isso
resultaria em ações judiciais nas quais certamente sairia derrotado, ele
contorna a situação negociando com as concessionárias – as quais possuem os
contratos ao seu lado, cabendo-lhes aceitar os acordos apenas se os considerarem
mais benéficos. Naturalmente, podem acreditar que quem sai perdendo não é o
governo nem as empresas nesses acordos. <o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por exemplo, vejamos uma das
medidas acordadas para se compensar o prejuízo: “<i><span style="background: white;">O governo pretende repor a perda de
receitas com a cobrança do número de eixos dos caminhões - atualmente, os
veículos podem suspender alguns eixos durante a parada nas praças de pedágio</span></i><span style="background: white;">”. Parece apenas um detalhe, mas os veículos pesados
respondem por até <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1297958-comissao-da-camara-propoe-reduzir-pedagio-de-caminhoes.shtml" target="_blank">80% da arrecadação de algumas rodovias</a> – ou seja, essa
cobrança extra quanto aos eixos certamente será uma bolada!<o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;">Por
que o governo topa isso? Simples, são poucos caminhões e muitos carros, sendo
que estes condutores ficarão bem felizes em não ver o seu pedágio mais caro e
menos irritados com o governo de São Paulo (bingo!, aí sim vi vantagem
eleitoral). Obviamente, são bobos e ingênuos, pois Frédéric Bastiat já nos
ensinou que a economia é <a href="http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=342" target="_blank">“o que se vê e o que não se vê”</a>. Neste caso, o que não
estamos vendo?<o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;">Não
estamos vendo que o transporte rodoviário é o mais importante deste país, sendo
que o aumento da cobrança desses pedágios será embutido dentro dos custos dos
produtos e repassado ao consumidor final: eu, tu, eles, nós, vós, eles. No
final, a gente que sempre paga a conta mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-22541446912545373762009-07-30T14:00:00.002-03:002009-07-30T14:03:11.216-03:00A Coerência do Corte<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEyrPs8PFMKbmqHBwzri2m_g_fdgJgYVzUiMD6JwdT-pyGrgmjsmsTHtGOJoW5iPBtf8zMIBMrkW72QnMt84PJSGykK3kqzvoHjwHuTqSANBQDciYwHTqPbN1A3pHvxUVmp5LHvHpynJg/s1600-h/Corte+Taxa.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 133px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEyrPs8PFMKbmqHBwzri2m_g_fdgJgYVzUiMD6JwdT-pyGrgmjsmsTHtGOJoW5iPBtf8zMIBMrkW72QnMt84PJSGykK3kqzvoHjwHuTqSANBQDciYwHTqPbN1A3pHvxUVmp5LHvHpynJg/s200/Corte+Taxa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5364299656526326098" /></a><br /><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Neste ano, houve um corte no Orçamento Geral da União de </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">R$ 21,6 bilhões</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">. Aparentemente, algo relevante e que é uma das medidas que mais defendo aqui: a diminuição dos gastos, levando a um Estado menor e menos inchado. Infelizmente, não posso parabenizar o governo pela medida, que deve ser analisada sob outra perspectiva e em conjunto de outros dados.</span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Primeiro que o corte no orçamento deve vir acompanhado de um corte na carga tributária, pois se estamos reduzindo a prestação de serviços, devemos também reduzir o que cobramos por eles. Se reduzir o gasto e elevar a carga tributária, o governo estará cometendo uma injustiça sem tamanho, cobrando por um serviço que não prestará e se elevar o gasto combinado de um corte nos impostos, terá um déficit no orçamento.</span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Quando uma padaria aumenta o preço do pão e, ainda por cima, reduz o tamanho do mesmo, a solução é simples: vamos em outra padaria, ora. A magia da concorrência. Mas o que fazer quando é o Estado que se torna, no mínimo, incoerente?</span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Não é difícil perceber como as duas medidas estão estritamente ligadas. O que impressiona é o fato do governo ter sim reduzido o orçamento, mas ao mesmo tempo ter elevado a carga tributária! Em 2003, era de 31,90% e hoje é de 37,58% do PIB, o que é um aumento de 5,68% na Era Lula. O governo elevou o </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">PIS</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">COFINS</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">CSLL</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">IOF</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> e outra série de siglas que se resumem em algo único: </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">imposto</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">.</span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Normalmente, um pacote de medidas como esse acabaria em insatisfação, críticas e queda na popularidade, mas o atual governo não brinca em serviço! Veja como:</span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">“</span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><i><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2009 mostra que o principal programa social do governo Lula, o Bolsa Família, vai ter a maior verba desde que foi lançado, no final de 2003. No próximo ano, o programa vai contar com um orçamento de quase </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">R$ 12 bilhões</span></b><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, o que representa um crescimento de 10% sobre a atual dotação do programa, que este ano é de R$ 10,9 bilhões.”</span></span></i></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal"> <span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Para que se possa entender o quão absurdo isto é, basta comparar com os orçamentos dos Ministerios. Se somarmos os (10) Ministérios da: (1) Agricultura, (2) Comunicações, (3) Cultura, (4) Desenvolvimento Agrário, do (5) Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, (6) Esporte, (7) Meio Ambiente, (8) Minas e Energia, (9) Fazenda e (10) Defesa, temos um gasto aproximado de </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">R$ 11,7 bilhões</span></b><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">. É, o Bolsa Família paga todos esses e ainda sobra uns “trocados”...</span></span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ministério do Esporte: R$ </span></span></span></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">196.818.000. Isto é piada, não? Agora entendo o porquê do fraco desempenho brasileiro nas Olimpíadas e as reclamações dos atletas.</span></span></span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ministério do Meio Ambiente: R$ 510.165.000. Esta é a verba para o meio ambiente brasileiro, de dimensões continentais e valor inestimável? Ainda fazem propaganda do “A Amazônia é nossa”, como se o país tomasse conta direito dela.</span></span></span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Vale ressaltar também que a verba destinada para o Ministério da Educação está na casa dos R$14 bi. É justo tal orçamento estar tão próximo da verba do Bolsa Família? Poderia-se duplicar o que se gasta com o primeiro praticamente! Fica clara a preferência do governo pelo assistencialismo barato, em detrimento de uma melhora estrutural.</span></span></span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Lembrando do governo, existe outra notícia que prova como o Estado brasileiro é inchado e seus cortes são incoerentes:</span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">“</span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><i><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conta com um staff de pelo menos 18 colaboradores diretos, além do vice-presidente José Alencar, e uma estrutura gigantesca distribuída em 12 diferentes órgãos que integram a Presidência da República. São 67 diretores, 7.254 servidores e orçamento global de </span></span></i><i><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">R$ 6,7 bilhões</span></b></i><i><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">.”</span></span></i></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal"> <span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">É, realmente, não tem onde cortar gastos, sr. Presidente! Melhor cortar um tanto no turismo, no esporte ou até mesmo na educação, do que reduzir todo esse aparato estatal, que vive sugando e gastando o máximo possível do que os contribuintes são forçados a pagar via imposto. </span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal"> <span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span><span style="font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Depois de tudo o que foi exposto, agora sim podemos avaliar aquele corte inicial. O governo não visava, em momento algum, uma iniciativa nobre e um plano para mudar a estrutura atual! Defendo sim que o governo faça mais cortes no orçamento, mas exijo mais coerência e um plano economicamente eficaz.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal"><br /></p>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-32130020174726604322009-07-22T00:21:00.007-03:002009-07-22T00:41:14.789-03:00O Estado: Onipresente e Pseudo-Onisciente<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5A0Lh3l9GnN8-nrW_0WQzpaDO7G1vuim_3bPKrozIX-B30vugi08ddDETdtsXXJgtFWK4JdZzseO-5GAxOH-ldQyOCYt0shXgRg2yx4yTMgScVhsRJ1A4_9Lh8i1s-kD_KPIHygJ10cg/s1600-h/propriedade+privada.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 170px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5A0Lh3l9GnN8-nrW_0WQzpaDO7G1vuim_3bPKrozIX-B30vugi08ddDETdtsXXJgtFWK4JdZzseO-5GAxOH-ldQyOCYt0shXgRg2yx4yTMgScVhsRJ1A4_9Lh8i1s-kD_KPIHygJ10cg/s200/propriedade+privada.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361121095633488866" /></a><span style="font-size:130%;"><br /></span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><strong><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Os condomínios de São Paulo receberam orientação passada pelas administradoras. A partir da entrada em vigor da lei estadual antifumo, se forem encontrados cinzeiros ou tocos de cigarro em áreas comuns de condomínios, o sujeitará a multas de R$ 700 a R$ 3 milhões.</span></span></span></span></span></strong></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">A lei proíbe até os condôminos decidirem por unanimidade autorizar o cigarro em áreas comuns. Se um síndico encontrar um morador fumando, como deverá proceder?</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-size:130%;">“</span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Artigo 3º - O responsável pelos recintos de que trata esta lei deverá advertir os eventuais infratores sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força policial”.</span></span></i></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Qual o próximo passo? Será que vão proibir a população de fumar dentro da própria casa, caso ela queira? Esta lei é um total desrespeito à propriedade privada, base da nossa sociedade. </span></span></span></span></span><span style="font-size:130%;"> </span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">O governo alega que o cigarro não faz bem a saúde e por isso impõe tantas sanções e leis. Ora, seguindo essa lógica eu diria que também deveriam regular o uso de óleo de soja, manteiga e queijo, extremamente nocivos à saúde humana. Quem sabe alguma outra lei ridícula como: “Pode-se usar apenas 4 ml de óleo de soja por dia”. Não duvido em nada da capacidade estatal de nos controlar.</span></span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">O Estado diz que sabe o que é melhor pra cada um, enquanto que na verdade acaba retirando a liberdade do povo gradativamente, como outros exemplos corroboram:</span></span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-size:130%;">“</span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Em cumprimento de decisão judicial proferida pelo Juízo da 17a Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais, válida em todo o território nacional, nos autos da Ação Civil Pública n° 2002.38.00.046529-6, o PROCON/GO está apreendendo no Estado de Goiás os </span></span><b><span style="font-size:130%;">jogos virtuais de vídeo-games e computadores: “Counter-Strike” e “Everquest”</span></b><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">, que foram considerados impróprios para o consumo, na medida em que são nocivos à saúde dos consumidores, em ofensa ao disposto nos artigos 6, I, 8, 10 e 39, IV, todos do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.”</span></span></i></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; font-style: normal; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Em vez de proibir os jovens de jogaram e se divertirem, alegando que os jogos seriam violentos e nocivos a saúde, gerando jovens e futuros adultos violentos (entre outras baboseiras), por que ele não se preocupa em acabar com a violência? Acredito que presenciar constantes roubos, assaltos, assassinatos e sequestros venha a influenciar e atingir muitos mais um jovem do que um mero jogo de computador. </span></span></span></span><span style="font-size:130%;"> </span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; font-style: normal; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; font-style: normal; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Sem falar que, se ele pudesse sair com maior liberdade e segurança, talvez não ficasse tanto tempo no computador...</span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; font-style: normal; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Outro ponto é a atual <em>“Lei Seca”</em>: desde o dia 19 de junho de 2008, n</span></span></span><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">o Brasil, pela nova lei, quem for pego dirigindo com qualquer concentração de álcool será submetido a multa de R$ 955 e a suspensão do direito de dirigir por um ano, além de incorrer em infração gravíssima, com sete pontos em carteira.</span></span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Esta lei retrógrada apenas nos aproxima de países como <strong>Jordânia, Qatar e Emirados Árabes</strong> <strong>Unidos</strong>, que não permitem nenhuma concentração de álcool no sangue dos motoristas, com punições que vão de multas à prisão, e nos afasta da maioria dos países da União Européia, assim como os Estados Unidos e Canadá, que possuem uma legislação mais flexível em relação ao tema. Arábia Saudita e Irã, por exemplo, já proíbem a venda de bebidas alcoolizadas... quem sabe este já não é o caminho que estamos trilhando.</span></span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Hoje, o Estado consome <strong>48%</strong> da sua cerveja com <strong>impostos</strong>. Metade pra você, metade pro governo; justo, não?!</span></span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; border: none; padding: 0cm; widows: 2; orphans: 2"><span style="font-size:130%;"> </span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Não aceitem as tentativas do Estado de nos controlar, pois ele sempre mostrará uma </span></span></span><i><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">“boa intenção”</span></span></i><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;"> por trás das suas diversas intervenções, até que nos veremos sem liberdade e trabalhando o dobro para sustentar tamanha carga tributária. E, como bem sabemos, de boas intenções o inferno está cheio...</span></span></span></span></span></p>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-5847329388314739352009-06-14T16:18:00.006-03:002009-06-14T16:52:35.417-03:00Privatizando a Baía da Guanabara<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZBFWeRJs68A89dm09UCdIBqJqWO21qrT0eHGjpsGk8e1He-p-dBBjIfWUrl38G7JG5gpU4iArinc3EAxbwY8fMU2EdlE0uUs4HIEQUU7D0dH82_RCSW4ATYkdjibVgcZXGw5SWHnqjgQ/s1600-h/Baia+de+Guanabara.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZBFWeRJs68A89dm09UCdIBqJqWO21qrT0eHGjpsGk8e1He-p-dBBjIfWUrl38G7JG5gpU4iArinc3EAxbwY8fMU2EdlE0uUs4HIEQUU7D0dH82_RCSW4ATYkdjibVgcZXGw5SWHnqjgQ/s200/Baia+de+Guanabara.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5347266419452185234" border="0" /></a>
<br /><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Rio de Janeiro e Niterói. A primeira é a atual capital do estado e a segunda é a antiga. O que essas duas cidades possuem em comum? Ambas devem seu crescimento à Baía da Guanabara, que é uma vantagem natural perfeita, seja para pesca, transporte, defesa ou/e tantos outros serviços; uma área com enorme potencial para desenvolvimento e lucro! Nossa terra é abençoada, mas, infelizmente, nossos cidadãos nem tanto...</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Hoje vemos a baía totalmente poluída, com peixes mortos, entulho (sofá, pneus, roupas, etc), barcas arcaicas e um constante recipiente de esgoto não tratado e descontrolado. Em busca de uma melhoria, pedem um controle mais efetivo do Estado, querem que o governo gaste milhões do contribuinte <i>(que, na maioria das vezes, não tem relação alguma com a baía)</i> e apelam para o lema: <i>“A baía é de todos”</i>. Esquecem-se que o que é de todos, na teoria, acaba sendo de ninguém, na prática.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Como uma alternativa para essas propostas repetitivas e falhas, exponho aqui a minha opinião: a privatização da Baía da Guanabara. Isso mesmo, a privatização. Por que não? Por que não transformá-la em uma propriedade, como tantas outras terrestre? Só pelo fato de estar submersa? Não me parece um ponto válido, então demonstrarei o quão benéfico isto viria a ser.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Primeiramente, temos a questão do esgoto. Assim como existem taxas e gastos para se ter um aterro, onde o lixo será despejado, a empresa cobraria para permitir que a baía recebesse tal esgoto. O empresário, visando um lucro maior, buscará receber mais esgoto, só que a baía possui um limite natural, uma quantidade máxima. A empresa buscaria soluções e a mais provável de todas seria a criação de diversas estações de tratamento, otimizando a capacidade dela. Une-se o útil ao agradável e a baía começa a ter esgoto tratado.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Outro ponto é que a região sempre foi ótima para embarque e desembarque de mercadorias, sendo que hoje os navios são cada vez maiores e precisam de uma profundida maior para navegar. Na eterna busca pelo lucro, o empresário iria aprimorar os portos e oferecer condições para facilitar a navegação, como retirar o lodo e o entulho e evitar o acúmulo de sedimentos. Novamente, em uma tacada só, preservação e desenvolvimento andam juntos.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Outra atividade importante e lucrativa é a pescaria. Com o tratamento do esgoto e a limpeza da baía, que já foram citados e agora são ainda mais importantes, passaria-se a ter ainda mais peixes e um crescimento nesta atividade, onde a empresa poderia permitir que cooperativas de pescadores fizessem seu trabalho e repassassem parte do lucro. </span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Sendo uma conexão natural entre duas grandes regiões do estado, o transporte é outro serviço com grande potencial. Transportando cargas e passageiros, um serviço de qualidade <i>(rápido, seguro e barato)</i> entraria em uma livre concorrência, onde a empresa que controla a baía permitiria que algumas empresas do ramo criassem linhas para competir entre si e com outros transportes urbanos, como os ônibus. <i>(diferente do que é hoje, onde as barcas possuem monopólio do transporte via concessão estatal)</i></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="JUSTIFY"><span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;">Existem inúmeros serviços que seriam desenvolvidos ali, gerando lucro e emprego. Apenas mostrei alguns, com lógicas simples, agora tente imaginar o que uma equipe profissional e competente de engenheiros, arquitetos e administradores não seria capaz de promover ali. A população ganha com uma baía limpa, serviços de qualidade e desenvolvimento.</span></p> Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-81322124266449298842009-06-07T16:02:00.004-03:002009-06-07T16:06:08.440-03:00A Educação: Pública e Particular<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs9RlKamNls2bQFXy7Fkmgkwr2W5R3Ta9xYsK8yUdMgakE9cf3JbjkIL7SWWqKP2bhche2HN3S9IIG2vGbqR2UHvjLmNkKTUeJ-BCZli5bC91DnvpjDrO3vmflVz7jNujRTghfTfFKDDo/s1600-h/Educa%C3%A7%C3%A3o.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 142px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs9RlKamNls2bQFXy7Fkmgkwr2W5R3Ta9xYsK8yUdMgakE9cf3JbjkIL7SWWqKP2bhche2HN3S9IIG2vGbqR2UHvjLmNkKTUeJ-BCZli5bC91DnvpjDrO3vmflVz7jNujRTghfTfFKDDo/s200/Educa%C3%A7%C3%A3o.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5344663580433884626" /></a><br /><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-size:130%;">“</span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Só há dois meios de coordenar as atividades econômicas de milhões. Um é a direção central </span></span></i></span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-size:130%;">utilizando a coerção – a técnica do Exército totalitário moderno. O outro é a cooperação voluntária </span></i></span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-size:130%;">dos indivíduos – a técnica do mercado”</span></i></span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;"> - Milton Friedman.</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">Tornou-se um consenso de que a </span></span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size:130%;">educação</span></b></span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;"> é o principal instrumento para gerar oportunidades iguais, desenvolvimento e liberdade, o que acarretaria em menos violência, corrupção, miséria, entre outros problemas crônicos da sociedade brasileira.</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">O erro está quando exigem uma atuação maior do </span><b><span style="font-size:130%;">Estado</span></b><span style="font-size:130%;">, quando querem jorrar mais dinheiro dentro desse setor, em vez de repararem os buracos que deixam tudo vazar. A corrupção, a incompetência, a falta de vontade e de motivação e a ausência de competitividade são alguns exemplos de fatores que diminuem a eficiência de um serviço público e, neste caso, da educação.</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">Uma das opções </span><i><span style="font-size:130%;">(e a melhor, na minha opinião)</span></i><span style="font-size:130%;"> seria transferir a responsabilidade para o </span><b><span style="font-size:130%;">sistema privado</span></b><span style="font-size:130%;">, que pode fornecer serviços melhores por custo menores. Quase sempre ouvimos alunos da rede pública reclamando da má vontade dos professores (além das faltas), de como a escola é mal cuidada e a infraestrutura deixa a desejar, com paredes sem pintar, cadeiras quebradas e falta de giz. Por que será que isto acontece?!</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">Primeiramente, não há um interesse direto do diretor em regular seus professores, já que o sucesso ou o insucesso da escola não o influencia, ele não tem como ir a falência, pois ele não é dono de nada ali. Os educadores não precisam se esforçar, pois isso não implica em um aumento salarial e eles sabem que, dificilmente, serão despedidos. Já a infraestrutura seria, </span><i><span style="font-size:130%;">na teoria</span></i><span style="font-size:130%;">, de todos, mas acaba sendo, </span><i><span style="font-size:130%;">na prática</span></i><span style="font-size:130%;">, de ninguém. Se uma carteira quebra, o Estado que tem que pagar, se as paredes estão rabiscadas, o Estado que paga, o professor não precisa economizar giz, pois o Estado é quem paga. Infelizmente, o governo não cria riqueza e acaba que todos nós pagamos.</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">Quanto ao custo, a diferença é assustadora. A ineficiência, aliada com os fatores já citados, elevam absurdamente os gastos do sistema público e culminam em uma má locação dos recursos. Como exemplo, vamos analisar as maiores universidades brasileiras:</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">A </span><i><span style="font-size:130%;">UFRJ</span></i><span style="font-size:130%;"> gasta, anualmente, R$ 31.611,44 com cada aluno, o que daria uma mensalidade, na média, R$ 1000,00 mais cara que a da PUC-Rj, sendo esta uma das mais caras do estado, com ótimos serviços e infraestrutura. Já a </span><i><span style="font-size:130%;">UFMG</span></i><span style="font-size:130%;"> tem um custo/aluno de R$25.547,85, o que seria um custo 50% maior que o de um aluno no Ibmec. Muitas outras universidades, como a </span><i><span style="font-size:130%;">UFF</span></i><span style="font-size:130%;"> e a </span><i><span style="font-size:130%;">UFSM</span></i><span style="font-size:130%;">, possuem gastos parecidos, mas acho que a incapacidade do governo de gerir seus recursos já está clara.</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">Agora que o problema foi constatado e está exposto, temos a fase seguinte. Qual a </span><b><span style="font-size:130%;">solução</span></b><span style="font-size:130%;">? O que devemos fazer? Como transferir do sistema público para o privado, sem criar um caos? Vou comentar sobre o sistema de </span><i><span style="font-size:130%;">Vouchers</span></i><span style="font-size:130%;">, proposto por Friedman, e o que temos de mais parecido por aqui, o </span><i><span style="font-size:130%;">ProUni</span></i><span style="font-size:130%;">.</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">Como transição, Friedman propôs o sistema de Vouchers (cupons), onde o governo pagaria o estudo privado do aluno (apenas daqueles que não podem pagar), caso fosse esta a opção dele. Seria avaliado o custo do aluno no sistema público (X) e o Estado pagaria a mensalidade, cujo valor máximo seria X. O aluno vai pra uma instituição melhor, o governo tende a diminuir seus gastos e a iniciativa privada lucra com a nova demanda. Onde estão os pontos negativos?</span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:130%;">Por fim, temos o ProUni, que fornece bolsas para alunos que não podem pagar nas Universidades Privadas, pois estas os matriculam e, em troca, fazem um abatimento fiscal, um desconto nos impostos. Em 2007, o custo anual de um aluno, matriculado pelo programa, foi de apenas </span></span><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">R$ 418,32. Para que o programa fique melhor, só falta ampliá-lo para as outras esferas da educação, como o Ensino Médio e o Fundamental.</span></span></span></span></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><span style="font-size:130%;"> </span><p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal"><span style="font-weight: normal"><span style="font-size:130%;">Pelo bem dos alunos, dos contribuintes e do futuro do país, que tenhamos a desestatização do sistema educacional!</span></span></span></span></span></p>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-32827766070315589392009-06-04T15:35:00.010-03:002009-06-04T18:02:24.312-03:00Estado e Religião<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil454a4CLmrmuE3xsJldoBWxGYlK9RB9GI8THANfhPSvJ2UjSsn3q-IKU67EICe_miWTFLecr4t1-tGfLxxE_znDtMZ6ga_hVyEdgaPrPbocaSsOcsBDOO23_8Y3dqur-NCYyM3MS0SH4/s1600-h/Estado+%26+Religi%C3%A3o.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 160px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil454a4CLmrmuE3xsJldoBWxGYlK9RB9GI8THANfhPSvJ2UjSsn3q-IKU67EICe_miWTFLecr4t1-tGfLxxE_znDtMZ6ga_hVyEdgaPrPbocaSsOcsBDOO23_8Y3dqur-NCYyM3MS0SH4/s200/Estado+%26+Religi%C3%A3o.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343543439602362018" border="0" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Quando olha no passado, a sociedade atual critica a religião, afirmando que esta causou guerras, mortes e genocídios. Mas se formos procurar na história e no presente, veremos que as disputas e os conflitos religiosos, principalmente os de larga escala, usam a religião apenas como instrumento, atrativo ou desculpa, enquanto que o verdadeiro responsável das mazelas causadas é o </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Estado</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, seja ele o moderno “democrático” ou o antigo monárquico.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Os exemplos são vários, mas vamos começar com as </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Cruzadas</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Seria o verdadeiro objetivo propagar a fé católica? E, se fosse, seria essa a melhor estratégia? Perder milhares de católicos na guerra, massacrar outros milhares de islâmicos e assolar a região com conflitos não me parece benefício algum para o Catolicismo. Na verdade, o que se viu foram reis conquistando fama, um Estado lucrando com a pilhagem e reinos anexando outros territórios; lembra-me muito mais o Imperialismo do que uma luta entre diferentes fés.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Outros movimentos que recaem sobre a Igreja são a </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Inquisição</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e a </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Caça às Bruxas</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Curioso que quem julgava e executava a pena dos hereges era o Estado, que poderia confiscar os bens (imagine quanto o rei pode lucrar com isso), retirar a liberdade do réu (manter em silêncio os rebeldes) ou aplicar a pena de morte (ótima desculpa para eliminar alguns rivais).</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Um exemplo que ilustra muito bem a idéia foi o reinado de Felipe IV de França, cognominado </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">“o Belo”</span></i></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Determinado a fortalecer a </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/Monarquia"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">monarquia</span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, Felipe confiou, mais do que qualquer dos seus predecessores, na </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/Burocracia"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">burocracia </span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">profissional de legalistas. Auxiliado por </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/Ministro"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">ministros </span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">como </span></span></span></span></span><span><a href="file:///w/index.php%3Ftitle=Pierre_Flote&action=edit&redlink=1"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Pierre Flote</span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/Guilherme_de_Nogaret"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Guilherme de Nogaret </span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">e </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/Enguerrand_de_Marigny"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Enguerrand de Marigny</span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, favoreceu o desenvolvimento das instituições administrativas e judiciárias.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Este crescimento do Estado e da </span></span></span><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">burocracia</span></b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, combinado com os gastos na guerra, gerou uma situação financeira desvaforável ao reino, que tomou algumas medidas, como a desvalorização da moeda (que gera inflação, onde quem sofre é o povo) e uma perseguição aos bens dos judeus. Não sendo o suficiente, Felipe IV optou por criar uma Inquisação na Ordem dos Templários, aonde ele confiscaria todos os seus bens e condenaria à morte a maioria dos seus cavalheiros.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Em um caso similar, mas em uma época totalmente diferente, temos o Oriente Médio de hoje. Curiosamente, é na única região, com Estados religiosos (Israel e alguns árabes), onde ainda vemos guerras, genocídios e uma supressão da liberdade individual. Israelenses que confiscaram bens de muçulmanos, islâmicos que atacaram Israel, grupos terroristas de um lado, “forças especiais”, como a Mossad, do outro e uma incessável guerra, onde a religião é apenas um instrumento e jamais a causa.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Em todos estes casos, centenas de milhares perderam suas vidas e a liberdade individual foi violada, graças à união ancestral do Estado com a religião. Não diria que houve uma separação dessas duas instituições, mas sim que a Igreja se viu livre da outra, que a usava para seus fins de repressão e abuso.</span></span></span></span></span></p> Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-20657937688618515182009-05-30T13:23:00.011-03:002009-06-02T10:26:22.927-03:00O ranking do Desenvolvimento<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibSqj2TysXFm6jP0NTIidV4ru4dsaWlGZ944-UAmCVXrL9ZG0u69NUlYGSmk8QPAzGemEpcfK3NRUx1ML9yd1Z1QnaZwXGduKwg4DtRMj_mOKej93UXbb3CiyZIoo_r4dYPJsJ2O-pBxE/s1600-h/Blog+01.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 262px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibSqj2TysXFm6jP0NTIidV4ru4dsaWlGZ944-UAmCVXrL9ZG0u69NUlYGSmk8QPAzGemEpcfK3NRUx1ML9yd1Z1QnaZwXGduKwg4DtRMj_mOKej93UXbb3CiyZIoo_r4dYPJsJ2O-pBxE/s400/Blog+01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341654719494333186" border="0" /></a><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --></style><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --></style><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } A:visited { so-language: zxx } --></style><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Um dos “argumentos” mais repetidos pela Esquerda seria de que o “verdadeiro” Comunismo/Socialismo jamais foi implantado. Pois bem, se isto vale, também digo que o Liberalismo </span><u><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">nunca</span></u><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> foi posto em prática. Todos os países sempre tiveram Estados fortes e reguladores, impedindo uma </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">livre economia de mercado</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Tendo um empate técnico aqui, proponho apresentar abaixo os países que, na atualidade, são os mais livres economicamente e deixo para o leitor a responsabilidade de compará-los com o que houve de mais próximo do </span><u><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">sonho esquerdista</span></u><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">: URSS, China, Coréia do Norte, Cuba e afins.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">- TOP 7, em ordem decrescente: </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Hong Kong – </span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Após consecutivas décadas de crescimento (alta média de 8,9% ao ano na de 70, 7,2% na de 80 e desde 2000 com uma média de 5,3% acompanhada de deflação), o país, que conta com menos de 7 milhões de habitantes, conseguiu ter a 30ª maior economia do mundo e ser a 10ª maior entidade comercial do mundo. Atualmente, a</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> renda per capita</span></i><span style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> é de </span></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">US$ 32.292, a 11ª maior do mundo, e ainda chega a ser um valor mais expressivo quando lembramos que o país é praticamente livre de taxas.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Cingapura – </span></b></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Com uma taxa de desemprego de 3,3%, mão-de-obra altamente qualificada, baixíssima inflação de 1% ao ano, um crescimento médio do PIB de 5,7% e uma </span></span></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">renda per capita</span></span></i></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> de </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/D%25C3%25B3lar"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">US$ </span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">29,900, o país é um sucesso econômico e social. Recentemente, alguns índices vem apontando o país como um dos melhores na questão educacional e um pólo de desenvolvimento tecnológico., sendo um dos principais fatores o fato de 90% dos estudantes terem computador em casa.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Austrália –</span></b></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></span></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Renda per capita</span></span></i></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> superior a da Alemanha, França e Reino Unido. Classificado em 3º no IDH da ONU de 2007 e em 6º na "Lista de qualidade de vida" mundial do </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/The_Economist"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">The Economist, </span></span></i></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">em 2005. Dispensa maiores comentários.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Irlanda –</span></b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> Ao longo dos anos 90, o governo adotou uma série de medidas para controle de inflação, diminuição dos impostos, qualificação da mão-de-obra e menor regulamentação do Estado. Foi ,entre 1995 e 2001, o país desenvolvido com o maior crescimento do PIB. O país costuma estar no Top 5 do ranking, da ONU, de IDH, e no de </span></span></span><i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">renda per capita</span></span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, do FMI. </span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Nova Zelândia –</span></b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> Com baixíssimos impostos, isenção de taxas alfandegárias e um governo sem burocracia, o país é considerado um dos melhores do mundo para se investir e abrir um negócio. Participando de vários grupos para livre comércio e circulação, as exportações, importações e turismo são extremamente importantes, tendo como principal parceiro a Austrália. IDH e </span></span></span><i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">renda per capita</span></span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> elevados.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Estados Unidos –</span></b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> Não é novidade para ninguém e dispensa comentários.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Canadá -</span></b></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> Com uma sociedade industrial influente e de alta-tecnologia, o Canadá hoje lembra os Estados Unidos em seu sistema econômico orientado pelo mercado, modelo de produção, e os altos padrões de vida. Desde </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/2001"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">2001</span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, o Canadá não tem sido afetado por depressões financeiras, possuindo a melhor performance econômica dos países da </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/G8"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">G8</span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Com o 3º IDH do mundo, o país tem excelência nos seus serviços, sejam eles educação, saúde, transporte ou segurança.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">PS: </span></b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Completam o Top 10 → Dinamarca, Suíça e Reino Unido.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Além desses países, comentarei sobre outros três:</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Chile –</span></b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> Sendo o país da América Latina melhor colocado no ranking (11º), não é de supreender as suas vantagens claras se comparado com seus vizinhos. Por “coincidência”, possui o melhor IDH da América Latina e se espera uma inflação de apenas 3,2%, 10 vezes menor do que a expectativa da Venezuela chavista. Desde da década de 90, o país tem uma média de crescimento por volta dos 6%.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Estônia –</span></b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> Com uma </span></span></span><i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">renda per capita</span></span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> de US$ 20.300 dólares, uma taxa de desemprego de apenas 4,5% e IDH elevado, é um dos países da ex-URSS com maior sucesso e desenvolvimento. Nos últimos anos, teve taxa de crescimento de: 6% - 2005, 10,5% - 2006, 11,4% - 2007 e 7,3% -2008.</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Botsuana -</span></b></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> Desde sua independência, a </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/Economia"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">economia </span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">de Botsuana tem mantido uma das mais altas taxas de crescimento do mundo: entre </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/1966"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1966 </span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">e </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/1999"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">1999</span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, por exemplo, o país cresceu em média 9% ao </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/Ano"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">ano</span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. É um “Milagre Econômico” que já dura mais de três décadas. Através de uma política fiscal sadia e uma gestão econômica eficiente, o país transformou-se de um dos mais pobres da </span></span></span></span></span><span><a href="file:///wiki/%25C3%2581frica"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">África </span></span></span></span></span></span></a></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">em uma economia de nível intermediário, superior em </span></span></span></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">renda per capita</span></span></i></span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> a de muitos outros países em desenvolvimento. </span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">Se a Liberdade Econômica não é a solução, apontem-me o que seria!</span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">
<br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">* Ranking Completo: </span><a href="http://www.heritage.org/Index/Ranking.aspx"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">http://www.heritage.org/Index/Ranking.aspx</span></a> </span></span></span></span> </p> Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-75731956300274752982009-05-28T08:51:00.007-03:002009-05-28T09:05:16.032-03:00O fantástico mundo de Kim Jong-Il<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdEv6p1Wd5QUL8FxakVQRvq7JTg5jLSi3ikkCgD6mi7Ek7HZXX_fXiShVBl7pHALJM5LQ0EqiAkkYJ_XPPW0EQrywqPmezpPIGJIzSyzVkqi9n-TsOHpI9rYvt_yV06Chj5U5f_ByMiWg/s1600-h/Kim.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 197px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdEv6p1Wd5QUL8FxakVQRvq7JTg5jLSi3ikkCgD6mi7Ek7HZXX_fXiShVBl7pHALJM5LQ0EqiAkkYJ_XPPW0EQrywqPmezpPIGJIzSyzVkqi9n-TsOHpI9rYvt_yV06Chj5U5f_ByMiWg/s200/Kim.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340844490652110466" border="0" /></a>
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgPpHtR4c8Bcu4hLGH3bnDeGumvwYaPQMzpavAOqu2VU2CMz8rE2PS0cGn-VJWiKaGJiwiDPsSi7x25QKVP5zZvgybUoVJ393HKhK-mAmwdCitawPf8qehs2GGua2_NjaSID53yk9StQY/s1600-h/Kim+Jong-il.jpg"></a><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --></style><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"> <span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;" ><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Teste nuclear e lançamento de mísseis. O repertório do excêntrico e inconseqüente ditador norte coreano Kim Jong-il parece desafiar a humanidade a entender porque um país, que parece fruto de um roteiro de Alfred Hitchcock, gasta tanto dinheiro com armamento enquanto sua população vive a socialização da miséria. Talvez esse desafio renda algum prêmio Nobel pra quem conseguir entender a vaidade de Kim.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"> <span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;" ><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
<br />O fato é que a Coréia do Norte é comandada por uma daquelas clássicas figuras ditatoriais que fizeram sucesso em um passado sepultado pela queda do Muro de Berlim. Kim e seu país estão há meio século estagnados na crença de um governante enviado por Deus, que viria para governar em prol dos oprimidos, enquanto em verdade distribui a miséria e constrói palacetes reias repletos de adornos que preenchem seu o ego. Estamos diante da ameaça de um sujeito que nem Freud explica e cuja ONU tem a incumbência de negociar a paz.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"> <span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;" ><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
<br />ONU? Bom, eu também acredito no Congresso Nacional.</span></span> </span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; color: rgb(0, 0, 0);" align="justify"> <span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;" >PS: Abaixo, posto um <b>ótimo</b> artigo <i>(divido em 3 partes)</i> de um brasileiro que visitou o país:</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style=";font-family:Times New Roman,serif;font-size:130%;" ><a href="http://www.imil.org.br/artigos/no-coracao-das-trevas-parte-1-o-primeiro-contato/">http://www.imil.org.br/artigos/no-coracao-das-trevas-parte-1-o-primeiro-contato/</a> </span> </p> Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-51765102127077271272009-05-26T18:18:00.006-03:002009-05-26T19:24:58.453-03:00Dia da Liberdade de Impostos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwfIKuG2cmsTAZHNInd8Ijki44sV-Zvb19IDFUqJhYB9_DfUBqi5N2C0ub8l9ooBlgLuubsMaYKrNQhcbJdF56TyqeI8IB39tqlf42sIsez3xn6qw2uNtKdCDJS4ij2p8XYUT99FZvQjw/s1600-h/bastadeimpostos.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 194px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwfIKuG2cmsTAZHNInd8Ijki44sV-Zvb19IDFUqJhYB9_DfUBqi5N2C0ub8l9ooBlgLuubsMaYKrNQhcbJdF56TyqeI8IB39tqlf42sIsez3xn6qw2uNtKdCDJS4ij2p8XYUT99FZvQjw/s200/bastadeimpostos.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340248761024997842" border="0" /></a><span style="font-size:130%;">
<br /></span><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } A:visited { so-language: zxx } --></style><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Nesta segunda-feira. o posto que fica na Rua General Goes Monteiro, 195, Botafogo, em frente ao Canecão, na Zona Sul do Rio de Janeiro, se tornou o centro do </span></span><span style="font-style: normal;"><b>“Dia da Liberdade de Impostos”</b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">, graças à manifestação patrocinada pelas ong's </span></span><i><span style="font-weight: normal;"><a href="http://www.imil.org.br/">Instituto Milleniu</a></span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><a href="http://www.imil.org.br/">m</a> e </span></span><i><span style="font-weight: normal;"><a href="http://www.ordemlivre.org/">Ordem Livre</a></span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">, que reduziu pela </span></span><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;">metade</span></u></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> o preço da gasolina - em lugar dos R$ 2,54 cobrados normalmente, os motoristas que pagaram R$ 1,27, o valor que sairia todos os dias se não houvesse a cobrança de impostos sobre o produto.</span></span> </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Uma hora antes da distribuição de senhas para o abastecimento, que começou às 10 hrs, no posto que apóia a campanha no Rio, já havia um longa fila. Apesar da espera, os motoristas se mostravam pacientes, diante da possibilidade de economizar até R$ 25,40.</span></span> <span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Após a venda de 4.000 litros, acabou o protesto. Isso quer dizer: após 200 motoristas terem abastecido o máximo permitido.</span></span> </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;">“<span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i>A campanha é importante para que as pessoas fiquem mais conscientes dos impostos que pagam e fiquem de olho nos políticos nas próximas eleições, passando a fazer mais pressão pela reforma tributária”</i> - disse Túlio Severo, coordenador do Dia da Liberdade de Impostos.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;">“<span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i>Também precisamos cobrar explicações sobre a aplicação dos impostos. Vemos, por exemplo, que a cobrança da Cide não está colaborando para a melhoria das estradas, que continuam esburacadas”</i> - acrescentou.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;">Realmente, é deprimente observar a incapacidade dos governos, principalmente o brasileiro, de fazerem bom uso dos impostos e respeitarem os <b>147 dias anuais de trabalho</b> pagos pelos contribuintes, conseguidos com muito esforço para pouquíssimo retorno. Destacam-se outros valores altamente taxados, como <i>83%</i> do preço da cachaça, <i>56%</i> da cerveja, <i>52%</i> do xampu, <i>47%</i> do refrigerante, <i>41%</i> do brinquedo, <i>36%</i> do cafezinho, <i>33,63%</i> do leite e <i>18%</i> da carne. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;">Sobre a gasolina, incidem hoje as cobranças da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico <b>(Cide)</b>, do Programa de Integração Social <b>(PIS)</b> e do Financiamento da Seguridade Social <b>(Cofins)</b>, tributos federais que correspondem a 13% do valor final do produto. O consumidor paga ainda ao governo estadual o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços <b>(ICMS)</b>, igual a 32% do preço. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;">A situação fica ainda mais complicada quando lembramos que o transporte de mercadoria é rodoviário, um sistema baseado nos derivados do petróleo, que são altamente taxados e repassam o encarecimento do processo para o valor final. Onde, como sempre, quem paga o pato é o consumidor.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;">“<span style="font-family:Times New Roman, serif;"><i><span style="font-weight: normal;">O objetivo é conscientizar a população da sobrecarga dos impostos, que têm impacto maior para quem ganha menos”</span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">, diz Ricardo Salles, do Mises, ONG que promove o evento em São Paulo.</span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-style: normal;"><b>PS: </b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">O evento também ocorreu de forma semelhante em outras grandes capitais: São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.</span></span></span></span></p>
<br />Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-1340155999642687092009-05-25T10:51:00.006-03:002009-05-26T19:49:44.249-03:00“A Cuba” de Fulgêncio Batista<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmCTisAla_PIFf5FUUaQDHpXKBXG0JbHvpkulRxT7PuF2vodkBUNRKh3arImIf73chBLdRwYTwvs0VvcKSNi1n8LHq8t5L636lUFNfjm8gzAjoOahCbXIpG_A4Oh0ZbKax6HVB8Xdr2Y0/s1600-h/batista.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmCTisAla_PIFf5FUUaQDHpXKBXG0JbHvpkulRxT7PuF2vodkBUNRKh3arImIf73chBLdRwYTwvs0VvcKSNi1n8LHq8t5L636lUFNfjm8gzAjoOahCbXIpG_A4Oh0ZbKax6HVB8Xdr2Y0/s200/batista.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339759748313582258" border="0" /></a><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } A:visited { so-language: zxx } --></style><span style="font-family:Times New Roman,serif;">
<br /></span><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } A:visited { so-language: zxx } --></style><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Em uma mistura de doutrinação dos professores, escolha de livros tendenciosos, ampla divulgação da mentira, omissão de diversos fatos relevantes e por <b>preguiça ideológica</b>, as gerações saem das escolas e das universidades com preceitos simplistas e dogmas equivocados, onde se limitam a repeti-los sem argumentos ou conhecimento e <i>– em casos ainda piores –</i> defendê-los com unhas e dentes.</span></span> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Um dos casos mais <b>recorrentes</b> é elogiar a Revolução Cubana, pois esta teria derrubado o maldito ditador Fulgêncio Batista, que massacrava o povo, e levado ao poder o glorioso Fidel Castro, responsável pelo resgate da ilha e do orgulho nacional. Não parece demais com um embate entre o bem e o mal? Onde um lado é a encarnação da perfeição e o outro da maldade? Cabe então comparar o governo de cada um, para que possamos começar a entender melhor a história de Cuba e evitar essa polarização.</span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Na década de 50, Cuba era um país em pleno desenvolvimento e anos a frente dos outros países da América Latina, com uma economia industrializada, a menor taxa de inflação do Ocidente, a oitava maior taxa salarial do mundo e uma Classe Média com padrão europeu. </span></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Vejamos um estudo da ONU sobre Cuba, de 1958:</span></span><i><span style="font-weight: normal;"> "Cuba possui uma enorme vantagem em sua integração nacional - em comparação aos outros países da América Latina - por causa de sua enorme e homogênea base de imigrantes espanhóis brancos. A pequena população negra de Cuba também é culturalmente integrada. Aqueles modos de produção feudal que existem no resto da América Latina não existem em Cuba. O camponês cubano não se parece com o camponês do resto da América Latina, que está preso à terra, é tradicionalista e se opõe às inovações que o levariam a uma economia de mercado. O camponês cubano, em todos os aspectos, é um homem moderno. Ele possui um nível educacional e uma familiaridade com métodos modernos que não é vista no resto da América Latina".</span></i><i> </i></span></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Os trabalhadores cubanos eram um dos mais favorecidos do mundo, com privilégios a frente de sua época. Em 1933, já tinham estabelecido a jornada diária de 8 horas – 5 anos antes de Roosevelt e do New Deal – e o direito a um mês de férias pagas. A esquerda que vive glorificando a Social Democracia na Europa deveria saber que só alcançaram isso com 30 anos de atraso em relação a direita cubana.</span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Os indicadores sociais também eram favoráveis, com uma mortalidade infantil em 1958 que era a 13ª mais baixa - não da América Latina ou do Ocidente, mas do </span></span><span style="font-style: normal;"><b>mundo</b></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">. O analfabetismo já estava quase erradicado. Cuba era o país que mais gastava (23% do orçamento) com educação pública em toda a América Latina. Mais ainda: os cubanos não eram apenas alfabetizados; eram também cultos. Podiam ler George Orwell e Thomas Jefferson, bem como a arrebatadora sabedoria e cintilante prosa de Che Guevara.</span></span> Do que adianta saber ler, se não se pode escolher o que ler?<u> Fidel fica devendo nessa.</u></span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Eis um outro relatório, agora da UNESCO, sobre Cuba, em 1957: </span></span><i><span style="font-weight: normal;">"Uma característica da estrutura social de Cuba é sua grande classe média", começa o relatório. "Os trabalhadores cubanos são mais sindicalizados (proporcionalmente à sua população) do que os trabalhadores americanos. O salário médio para uma jornada de 8 horas diárias em Cuba em 1957 é maior do que para os trabalhadores da Bélgica, Dinamarca, França e Alemanha. A mão-de-obra cubana recebe 66,6% da renda interna bruta. Nos EUA, esse valor é de 70% e na Suíça, 64%. 44% dos cubanos são atendidos pela legislação social, uma porcentagem maior que a dos EUA."</span></i></span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Não é de surpreender que a </span></span><i><span style="font-weight: normal;">renda per capita</span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> fosse superior que a da Áustria e a do Japão. Na minha opinião, melhor uma desigualdade em condições como estas do que a igualdade, onde todos olham pro vizinho e só encontram mais miséria, pobreza e repressão.</span></span></span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Apesar de termos aprendido que “Fidel derrubou Fulgêncio, que era apoiado pelos EUA”, os fatos mostram algo diferente com relação a tal aliança. É uma questão de história o fato de que em janeiro de 1959 os EUA deram seu reconhecimento diplomático ao regime de Fidel/Che mais rapidamente do que reconheceram o de Batista em 1952. Os arquivos do Departamento de Estado americano também mostram que os EUA impuseram um embargo de armas ao governo Batista e se recusaram a enviar armas pelas quais o governo cubano </span></span><i><span style="font-weight: normal;">já havia pagado</span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">. </span></span></span></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Os arquivos oficiais também documentam que o embaixador americano Earl T. Smith avisou pessoalmente Batista que ele não mais tinha o apoio do governo americano, que recomendava fortemente que ele deixasse Cuba. Batista teve seu asilo político negado nos EUA.</span></span></span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Em 2001, em uma visita a Havana para uma conferência com Fidel Castro, Roberto Reynolds, o agente da CIA para o Caribe, responsável pelo gerenciamento da Revolução Cubana entre 1957 e 1960, declarou orgulhosamente que "Eu e toda a minha equipe éramos fidelistas".</span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Robert Weicha, ex-agente da CIA lotado em Santiago de Cuba declarou que "Todos na CIA e todos no Departamento de Estado eram pró-Castro, exceto o embaixador Earl Smith."</span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="widows: 2; orphans: 2; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">*Alguns fatos relevantes (se não cômicos):</span></span></span></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-size:130%;">
<br /></span> </p><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><ul style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">O primeiro gabinete da </span></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">rebelião </span></span><i><span style="font-weight: normal;">(e não revolução)</span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> era composto por 7 advogados, 2 professores universitários, 3 estudantes universitários, 1 médico, 1 engenheiro, 1 arquiteto e 1 ex-coronel. Um grupo bem burguês, como diria Che.</span></span></span></span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Antes de Castro tomar o poder, Cuba recebia mais imigrantes (principalmente da Europa) em proporção à sua população do que os EUA.</span></span><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span></span> </p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;"> <span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-style: normal;">Mais americanos viviam em Cuba do que cubanos viviam nos EUA.</span></span></span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;"> <span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><b>Naquela época</b>, pneus, barris e caixas de isopor eram apenas isso, e não itens estimados no mercado negro para serem utilizados como dispositivos de flutuação marítima, sujeitando seus usuários -<i> ingratos que fogem de seus libertadores -</i> a tubarões e intempéries da natureza. </span></span> </p> </li></ul><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);"> </div>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-34384926533677018732009-05-19T15:04:00.006-03:002009-05-19T16:42:10.413-03:00As necessidades do governo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzunCX5xidziVTY6CS735s10I9ojapyAOvHSvJFNVH2MwQB-PfBUkaHlN4oU6DPm_DggYQHDfFv3laS_MoRWimNQ2nkUjrwBM6rIWwnYLjD0yB0AVMPys8k9vDNmHd9ma87GQjx_OwtA/s1600-h/CArt_o_corporativo_6_.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzunCX5xidziVTY6CS735s10I9ojapyAOvHSvJFNVH2MwQB-PfBUkaHlN4oU6DPm_DggYQHDfFv3laS_MoRWimNQ2nkUjrwBM6rIWwnYLjD0yB0AVMPys8k9vDNmHd9ma87GQjx_OwtA/s320/CArt_o_corporativo_6_.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5337597764932102658" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Ao redor do mundo, todos os governos e governantes são acusados de corrupção, troca de influências e/ou uso da máquina estatal em benefício próprio. O Brasil não está sozinho nesta, mas o “jeitinho brasileiro” consegue se superar cada vez mais, como prova uma das grandes invenções tupiniquins: o Cartão Corporativo. Coloque o dinheiro do povo em uma conta, distribua cartões para os funcionários públicos e legalize o roubo. O plano perfeito! </span></span></div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;">“<span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i><span style="font-weight: normal;">Já o ministro do Esporte, Orlando Silva, gastou quase mil reais com hospedagem no Plaza Copacabana, no Rio, na Hotelaria Accor Brasil e cerca de R$ 200,00 na Churrascaria Boi Preto”.</span></i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-weight: normal;">No mínimo, tenho de elogiar o ministro pelo bom gosto. Sabe escolher um bom hotel e uma ótima churrascaria!</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;">“<span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>Foi por ter usado o cartão para pagar uma tapioca de R$ 8,30 que o ministro Orlando Silva quase perdeu o emprego no ano passado. Acabou devolvendo o que gastara com cartão em 2007 - R$ 20.112,00. Aprendeu a lição”.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-right: 0.03cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Além de usar o dinheiro do contribuinte (eu, vocês, a sociedade) para comprar uma <b>tapioca</b>, assim manifestando-se um corrupto, o ministro é um péssimo negociador. Que tipo de pessoa paga R$8,30 em uma tapioca?! O funcionário do governo apenas representa o que o Estado faz: gasta com o dinheiro que não lhe pertence, assim não tendo a mínima responsabilidade com ele. Quem melhor do que nós mesmos para decidir o que fazer com nossa renda, em vez de sermos obrigados a repassar porcentagens absurdas para o sistema?!</span></span></p> <p class="western" style="margin-right: 0.03cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;"><a name="brtpOlho"></a></span> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;">“<span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>Billy, um gato com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do gato e de mais dois filhos que ele não tem. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo”.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Quantos casos mais devem existir pelo país? Milhares de cadastros <b>ilegais</b>, sejam de animais, de filhos inexistentes, de quem não precisa ou até de gente morta. Não entrarei no mérito do programa (sou totalmente <b>contra!</b>), mas está claro a sua ineficiência e como os recursos são mal utilizados.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">A própria farra das passagens aéreas, onde políticos enviavam filhos, esposas, parentes e/ou amigos para o exterior com as cotas fornecidas pelo governo, é outro exemplo. <u>Não sobrou um</u> inocente; a decepção foi geral quando o próprio Gabeira, <i>“bastião da ética”</i>, confessou seu ato.</span></span></p> <p class="western" style="margin-right: 0.03cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-right: 0.03cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;">“<span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), relator do processo contra o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) no Conselho de Ética da Câmara, responde a processo no STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de má utilização de um telefônico público instalado na residência de seu falecido pai, no Rio Grande do Sul. O Ministério Público Federal identificou chamadas do aparelho realizadas para disque-sexos e destinos fora do Brasil”.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-right: 0.03cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p> <p class="western" style="margin-right: 0.03cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">O que me intriga é: por que o deputado se dá ao trabalho de ligar para o disque-sexo se o próprio Palácio do Planalto é um bordel?</span></span></p> <p class="western" style="margin-right: 0.03cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="font-size:130%;"><br /></span> </p>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-85603162757686150952009-05-17T13:38:00.003-03:002009-05-17T18:43:53.168-03:00“¿Por qué no te callas?”<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEAX4Gz6Wjr4WvjS7z19oZ0zBjArNoReScfCIfmIlz-H_X2sdvTArdEKDzXLzRCsNlQ99bvuL1LayhZbttwNvlMoZ_Na4Ubo9ywbd2wQdIujrGu2bGrC9NjNxCimBgi9blxxn952f_epQ/s1600-h/Chavez.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 136px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEAX4Gz6Wjr4WvjS7z19oZ0zBjArNoReScfCIfmIlz-H_X2sdvTArdEKDzXLzRCsNlQ99bvuL1LayhZbttwNvlMoZ_Na4Ubo9ywbd2wQdIujrGu2bGrC9NjNxCimBgi9blxxn952f_epQ/s200/Chavez.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5336833368796994242" border="0" /></a><span style="font-size:130%;">
<br /></span><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Vejamos algumas das medidas tomadas por Chávez, seja na educação, na questão da nacionalização ou no investimento militar:</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i><b>Artigo III: </b>“A partir do vigor da presente lei, o poder paternal das pessoas com menos de 20 anos deve ser exercido pelo Estado através de pessoas ou organizações que sejam delegadas autoridade”.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i><b>Artigo IV: </b>“Toda criança será educada por seus pais até atingir a idade de 3 anos, após os quais será confiada a sua integridade física, mental e educação cívica à Organización de Círculos Infantiles, órgão que por esta lei está habilitado a fornecer a guarda , o cuidado da pessoa e o exercício do poder paternal”.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i><b>Artigo V: </b>“Organización de Círculos Infantiles irá emitir previsões para todas as crianças com idade entre 3 e 10 anos permaneçam na província de residência dos pais e para que visitem a casa dos mesmos, pelo menos, dois dias por mês para não perder o contacto com a família.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>Depois de 10 anos, um menor pode ser atribuído à educação e formação cívica para o local que é o mais adequado para eles, tendo em conta os melhores interesses da nação. O dever do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Lazer é fazer qualquer previsão para o melhor desenvolvimento físico e esportivo dos juvenis supervisionados pela Organización de Círculos Infantiles”. </i></span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Em três curtos artigos, Hugo Chávez consegue atentar contra a <b>liberdade</b>, ao decidir como e aonde a educação do jovem será, à instituição da <b>família</b>, base de todas as sociedades, pois aqui ele retira dos pais a responsabilidade (e o direito!) de educar seus filhos e de conviver com eles, além de exaltar o <b>Estado repressor</b><span style="font-weight: normal;">, delegando-lhe tantos poderes e responsabilidades. O sistema se assemelha ao implantado pela ex-</span><i><span style="text-decoration: none;"><span style="font-weight: normal;">URSS</span></span></i><span style="font-weight: normal;">.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i><span style="font-weight: normal;">Com a estatal PDVSA envolta em uma </span><b>bilionária e crescente dívida com fornecedores</b><span style="font-weight: normal;">, o presidente Hugo Chávez anunciou a intenção de expropriar todas as empresas de prestação de serviço do setor de petróleo.</span><span style="font-weight: normal;"> </span></i></span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Não é essa a estatal que levaria a Venezuela para um patamar de desenvolvimento? Não é de parte do lucro dela que o governo envia apoio financeiro para Cuba? Ela não seria o orgulho da nação?</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>Segundo o relator da proposta, deputado Ángel Rodríguez, a lei autoriza a nacionalização de empresas que realizam serviços de injeção de água, vapor ou gás nos poços petrolíferos, substituição de tubos e cabos subaquáticos e manutenção de embarcações e barcos rebocadores, entre outras atividades.</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>Nesta quarta-feira, Rodríguez disse que a nova lei impede que as expropriações sejam contestadas em tribunais fora da Venezuela:</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>"As empresas que forem escolhidas para serem nacionalizadas tampouco poderão iniciar demandas judiciais no exterior, porque a norma estabelece taxativamente que as controvérsias serão resolvidas de forma exclusiva pelos tribunais da Venezuela".</i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-weight: normal;">Típico dos regimes </span><b>ditatoriais</b><span style="font-weight: normal;">, o governo irá tomar diversas empresas e os proprietários só poderão reclamar e cobrar as dívidas com o próprio governo, o responsável pelas expropriações. É o mesmo que deixar o ladrão decidir sua pena e esperar que ele se condene... simplesmente patético.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i><span style="font-weight: normal;">A PDVSA também pressiona os fornecedores a reduzir seus preços em 40% e anunciou que não dará aumento aos seus funcionários, apesar de a inflação na Venezuela ter alcançado 30,9% em 2008. Sindicatos venezuelanos calculam que quase 22 mil trabalhadores de empresas de petróleo podem perder os empregos, depois que o governo de Hugo Chávez começou a assumir o controle da indústria nesta sexta-feira, informa a imprensa local.</span></i></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>"Esta lei não nos beneficia", disse Bernardino Chirinos, dirigente do Sindicato de Trabalhadores Petroleiros do estado Zulia. </i></span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Se a estatal pressiona, pode-se entender que o governo pressiona e, consequentemente, as forças militares. Quais são as opções dos fornecedores? Ou eles reduzem seus preços em 40%, operam no prejuízo e esperam pela falência ou permanecem com os preços normais, até que sejam tomadas pelo regime. Ainda mais complicado é que com uma inflação de 30,9%, os preços precisam subir, em vez de cair...</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;">Quem sofre é o trabalhador, que não terá aumento de salário, perde seu emprego e ainda vive sob um regime opressor e instável. O foco do governo não era o social?! O bem estar do povo?! Que a verdadeira face do regime se revele!</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;">“<span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>O governo Hugo Chávez, na Venezuela, começou a fazer compras maciças de equipamentos militares. A primeira investida venezuelana foi a compra de 100 mil fuzis de assalto Kalashnikov AK-103 e AK-104, fabricados na Rússia. A partir daí, a Venezuela continuou a freqüentar com avidez e assiduidade o mercado de armas global. </i></span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><i>Acertou com a Espanha a encomenda de oito navios de guerra, parte de um negócio de 1,2 bilhão de euros. Na China, Chávez foi buscar radares móveis. O pacote de compras bélicas de Chávez inclui ainda helicópteros, submarinos, mísseis terra–ar. A aquisição mais valiosa foi feita em julho de 2006: 24 caças Sukhoi, de fabricação russa, aviões de guerra mais poderosos e modernos que qualquer outro hoje existente na América do Sul. De acordo com o último relatório do Sipri, a Venezuela, em 2006, pelo segundo ano consecutivo, foi o país da América do Sul que mais aumentou gastos militares: 20% em termos reais”. </i></span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" align="justify"><span style="font-size:130%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-weight: normal;">Outra enorme semelhança com a ex-</span><i><span style="text-decoration: none;"><span style="font-weight: normal;">URSS</span></span></i><span style="font-weight: normal;">: enquanto a população passa fome, tem baixos salários, alta taxa de desemprego e de violência, o regime tem elevados gastos ampliando seu poderio militar, sob o velho pretexto da ameaça norte-americana. Claramente, uma inversão de valores, aonde esses governos de </span><b>esquerda ridículos</b><span style="font-weight: normal;"> alegam focar o social e o bem estar do povo, sendo que este apenas sofre mais e mais com </span><b>políticas toscas e incoerentes</b><span style="font-weight: normal;">.</span></span></span></p> Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-31895981254199948202009-04-25T17:20:00.010-03:002009-04-26T08:17:58.113-03:00A Luz de Kassab<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoX1e4RhSg8g4PWKQ1Vh8vxHEOXl8X0yqSkQ-cuP4TlLyP9GNK8-lvNU1c5phh-vXVxS3q7e4UDiS7wStvJlweL2sa1h12azZsLyfdVaOYbycYhQxP5NVMrHFQZCe3qQQgoLMYjfWosBk/s1600-h/Luz.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoX1e4RhSg8g4PWKQ1Vh8vxHEOXl8X0yqSkQ-cuP4TlLyP9GNK8-lvNU1c5phh-vXVxS3q7e4UDiS7wStvJlweL2sa1h12azZsLyfdVaOYbycYhQxP5NVMrHFQZCe3qQQgoLMYjfWosBk/s200/Luz.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328727673589817890" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:130%;"><br /></span><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-style: italic;">“A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (22) o projeto de lei que autoriza a prefeitura de São Paulo a transferir para empresas privadas a tarefa de desapropriar imóveis e recuperar bairros da cidade. Em troca do investimento, as empresas concessionárias serão remuneradas por meio da exploração das áreas dentro do perímetro da concessão.</span> <span style="font-style: italic;"><br />A aprovação ocorreu com o placar de 42 votos a favor e 10 contra. Apesar da vitória da administração municipal, autora do texto, cada projeto de concessão idealizado para um ponto da cidade terá de ser analisado pelos vereadores antes de ser aprovado pela prefeitura.”</span><br /></span></div><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:130%;"><br /></span><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;">O primeiro objetivo é impulsionar o projeto </span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;">'Nova Luz'</span><span style="font-size:130%;">, que visa a melhoria da área da Cracolândia, no bairro Luz. Localizada no centro histórico de São Paulo, a área compreende alguns quarteirões de casas, lojas e prédios abandonados, onde o tráfico de drogas ocorre em toda esquina, não importa o dia da semana ou o horário. Por anos, o Estado perdia o controle da região, os investimentos eram insuficientes ou desviados e a administração totalmente falha.<br />Buscando uma solução mais <span style="font-weight: bold;">rápida e eficiente</span>, o atual prefeito <span style="font-style: italic;">Gilberto Kassab (DEM)</span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"> </span></span>buscou os recursos<span style="font-weight: bold;"> da iniciativa privada</span>, convocou empresas e oferece concessões para que essas construam novos prédios (residenciais ou comerciais), lojas ou o que acharem mais apropriado.<br /><br /></span></div><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:130%;"><br /></span><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;">Os que se instalarem e investirem na região ganham incentivo fiscal do governo, como desconto de 50% no IPTU e abatimento de até 60% no Imposto Sobre Serviços (ISS) por cinco anos, mas as empresas também terão responsabilidades como a restauração dos imóveis tombados da região e execução de obras de revitalização do espaço público da área, com melhoria de calçadas, asfalto, iluminação e novas árvores, como nos mostra alguns dos artigos da nova lei:<br /></span></div><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:130%;"><br /></span><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-style: italic;">I - elevar a qualidade do ambiente urbano, por meio da preservação dos recursos naturais e da proteção do patrimônio histórico, artístico, cultural, urbanístico, arqueológico e paisagístico; </span> <span style="font-style: italic;"><br />II - racionalizar o uso da infra-estrutura instalada, em particular a do sistema viário e de transportes, evitando sua sobrecarga ou ociosidade; </span> <span style="font-style: italic;"><br />VI - recuperar áreas degradadas ou deterioradas visando à melhoria do meio ambiente e das condições de habitabilidade;<br /></span> <span style="font-style: italic;">VII - estimular a reestruturação e requalificação urbanística para melhor aproveitamento de áreas dotadas de infra-estrutura, estimulando investimentos e revertendo o processo de esvaziamento populacional ou imobiliário;</span><br /></span></div><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:130%;"><br /></span><div style="text-align: justify; color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;">Segundo a prefeitura, 23 empresas foram habilitadas para se instalar na área. Dessas, 12 são de sistemas, três de call center, uma de publicidade, uma cultural, uma gráfica e cinco são investidores imobiliários. Segundo a Secretaria de Subprefeituras, essas empresas devem construir ou reformar <span style="font-weight: bold;">154 mil m², investir R$ 752 milhões na área e gerar cerca de 26 mil empregos.</span> Duas delas já estão operando na área.<br /></span></div><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;font-size:130%;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="border: medium none ; padding: 0cm; margin-bottom: 0cm; widows: 2; orphans: 2; color: rgb(0, 0, 0);font-family:times new roman;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:130%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">O governo economiza nos gastos e propicia o desenvolvimento da área, enquanto que a iniciativa privada lucra, gera empregos, aciona o comércio local e cumpre suas responsabilidades revitalizando a 'Cracolândia'. Ao cidadão só resta aproveitar o </span></span><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;">emprego</span></u></span><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-weight: normal;"> gerado, a </span></span></span><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;">infraestrutura</span></u></span><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-weight: normal;"> e a </span></span></span><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;">valorização</span></u></span><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-weight: normal;"> do local onde ele mora e/ou trabalha.</span></span></span></span></p><br /><br /><div style="text-align: left;font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;">*A lei e seus artigos:<br /><a href="http://www.camara.sp.gov.br/projintegrapre.asp?fProjetoLei=0087/09&sTipoPrj=PL">http://www.camara.sp.gov.br/projintegrapre.asp?fProjetoLei=0087/09&sTipoPrj=PL</a><br />*A notícia na íntegra:<br /><a href="http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1094610-5605,00.html">http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1094610-5605,00.html</a><br /></span></div></div>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-58387883477723038112009-04-23T21:05:00.010-03:002009-04-23T21:36:47.871-03:00Desmistificando o 'New Deal'<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGi17sUQft9_v5gdqF772lIqRK2tPQj-NGliCz6NtcOm7faAIDX_SEE_lFwRvco6muu_pVdDNBJWkiDzBRrQZwmKmq2LTeWOEzRegq4GFRfF1GRaFlmLSNEnlPps2TL08_Zcmm3U42hQQ/s1600-h/New+Deal.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGi17sUQft9_v5gdqF772lIqRK2tPQj-NGliCz6NtcOm7faAIDX_SEE_lFwRvco6muu_pVdDNBJWkiDzBRrQZwmKmq2LTeWOEzRegq4GFRfF1GRaFlmLSNEnlPps2TL08_Zcmm3U42hQQ/s200/New+Deal.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328044925521670114" border="0" /></a>
<br /><meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>Como Hayek observou, "alguns discípulos mais ortodoxos de Keynes parecem consistentemente ter abandonado toda a teoria tradicional da determinação de preço e da distribuição, toda ela usada como a espinha dorsal da teoria econômica, e em conseqüência, na minha opinião, deixaram de entender de economia.</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>" </b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><i><span style="font-weight: normal;">“Roosevelt acreditava que o governo americano era o principal responsável para lutar contra os efeitos da Grande Depressão. Em uma sessão legislativa especial, conhecida como 'Hundred Days', Roosevelt, juntamente com o congresso americano, criaram e aprovaram uma série de leis que, por insistência do próprio presidente, foram nomeadas de '</span></i></span><span style="font-size:100%;"><a href="file:///wiki/New_Deal"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><i><span style="font-weight: normal;">New Deal'</span></i></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><i><span style="font-weight: normal;">. Estas leis forneceriam </span></i></span><span style="font-size:100%;"><a href="file:///wiki/Ajuda_social"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><i><span style="font-weight: normal;">ajuda social </span></i></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><i><span style="font-weight: normal;">às famílias e pessoas que necessitassem, forneceriam empregos através de parcerias entre o governo, empresas e os consumidores, e reformou o sistema econômico e governamental americano, de modo a evitar que uma recessão deste gênero ocorresse futuramente.</span></i></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><i> </i></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><i><span style="font-weight: normal;"> O New Deal ajudou a minimizar os efeitos da Grande Depressão nos Estados Unidos da América. A economia americana gradualmente, mas lentamente, passou a recuperar-se, desde 1933. Ao longo da década de 1930, os Estados Unidos gradualmente abandonaram o uso do padrão-ouro, decidindo ao invés disso, fortalecer a moeda nacional, o </span></i></span><span style="font-size:100%;"><a href="file:///wiki/D%25C3%25B3lar_americano"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="text-decoration: none;"><i><span style="font-weight: normal;">dólar,</span></i></span></span></a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><i><span style="font-weight: normal;"> o que também ajudou na recuperação da economia americana.”</span></i></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> Quem nunca ouviu falar do suposto milagre econômico do 'New Deal' (baseado na Política </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-weight: bold;font-size:100%;"><span style="font-style: normal;">Keynesiana</span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">)</span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> e da genialidade de seu mentor, o presidente Franklin Roosevelt? De como tal plano foi responsável por recuperar a economia norte-americana e, consequentemente, a mundial da maior crise de todos os tempos? Pois bem, venho aqui lhes apresentar uma nova versão, amplamente defendida por economistas renomados e bem embasada, mas que ainda não foi divulgada o suficiente pra desmistificar o que ocorreu na Grande Depressão.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> O plano se baseava em o governo norte-americano investir na economia a qualquer custo e nas obras públicas, gerando emprego e acionando a economia. Mas... de onde viria capital para impelir tamanha economia?! Ao final de seu governo, Roosevelt havia </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>triplicado</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> os impostos, 'abandonado o Padrão Ouro' (que mantinha a moeda padronizada, impedindo a inflação) para que pudesse imprimir quanto papel moeda quisesse (essa é a solução, </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>criar dinheiro</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">!) e conquistado uma série de </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>déficits</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> anuais que só seriam recuperados décadas depois.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> Por mais que o governo conseguisse gerar empregos, os altos custos de tal manobra impediam que a iniciativa privada (aquela que comporta a maioria dos empregados) se recuperasse da recessão e pudesse prosperar novamente, como havia feito na década de 20! Além dos impostos que sufocavam as empresas, da inflação que travava o comércio e dos déficits que limitavam a influência do governo, o presidente incentivava a cartelização dos preços ao acreditar que a crise fora causada pelo fato destes estarem muito baixos e uma redução da produção industrial e agrícola, tentando elevar o preço do produto final a partir de uma oferta baixa. </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;">(Sim, o governo tentava elevar o preço dos produtos!)</span></u></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> Roosevelt cometeu um grande erro: ele invertou a causa e a consequência, pois acreditou que os baixos preços causaram a crise, enquanto que na verdade a Depressão que os fizeram cair!</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>Quais seriam os resultados de um plano tão falho, baseado em uma percepção tão equivocada?!</b></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b> </b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">O PIB real por adulto, que estava 39% abaixo da média histórica no auge da Depressão em 1933, permaneceu 27% abaixo dessa mesma média histórica em 1939 enquanto qu</span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">e</span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> o PIB per capita era menor em 1939 do que em 1929 ($847 vs. $857), bem como os gastos pessoais em consumo ($67,6 bilhões vs. $78,9 bilhões). Claramente, o PIB não se recuperava, mesmo após 6 anos da </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><i><span style="font-weight: normal;">genialidade keynesiana em prática</span></i></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> As políticas de cartelização do New Deal são um fator chave por trás da fraca recuperação, sendo responsáveis por aproximadamente 60% da diferença entre o nível de produção da época e a média histórica, sendo que isto se dá, entre outros motivos, pelo investimento privado líquido no período de 1930-1940 que foi </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>negativo</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">, de -$3,1 bilhões! Estes são dados que nos mostram como o governo falhou em recuperar o setor privado, responsável pelas fases áureas dos EUA.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> O desemprego estava em 17,2% em 1939. Esse número era de fato </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>maior</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> do que o de 1931, que registrou desemprego de 16,1%. Onde está a geração de emprego, que seria responsabilidade do Estado, de acordo com o 'New Deal'? O governo regulamentava tanto o setor com leis, previdências, limites de carga horária, remunerações extras e afins que era extremamente caro manter um funcionário, ainda mais por um sistema privado perseguido pelo governo de sua própria nação!</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> Curioso que mesmo aqueles que estavam empregados não estavam satisfeitos, pois em 1936 ocorreram greves equivalentes a uma perda de 14 milhões de dias de trabalho, valor esse que apenas um ano depois dobrou para 28 milhões. Obviamente, </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>a insatisfação era generalizada</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">!</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
<br /></span></span></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Apenas no pós-guerra, com uma esterilização do New Deal e cortes no orçamento (de $98,4 bi em 1945 para $33 bi em 48) foi possível que a verdadeira recuperação econômica acontecesse, como mostra o fato de a produção do setor privado ter aumentado mais de um terço de 45 a 46 (o primeiro após <span style="font-weight: bold;">18 anos</span>). </span></span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;">Que o mito do sucesso do New Deal e da suposta relevância do Keynesianismo sejam esquecidos, de uma vez por todas!</span></u></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2;font-family:arial;" align="justify"><span style="font-size:100%;">
<br /></span></p> <p class="western" style="text-align: left;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2; font-family:arial;" align="justify"> <span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><b>PS:</b></span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> Olha o blog ai gente, no final da lista! --<a href="http://libertarianismo.com/index.php/participe/links/54-blogs?start=40">http://libertarianismo.com/index.php/participe/links/54-blogs?start=40</a> .</span></span></span></p><p class="western" face="arial" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; widows: 2; orphans: 2; " align="justify">
<br /></p> <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"><title></title><meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 3.0 (Win32)"><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } A:visited { so-language: zxx } --></style>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-55185069816451695852009-04-14T18:14:00.009-03:002009-04-19T08:34:57.900-03:00Legalização das Drogas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit3w7cClb6VIgTNKzhfH5SJPW68i1jkZGUTs1QeUqzaC8p5Ee7ASqtVXnCr4KqanAu7EP2nVoJOg28vLKSGpV8GXFjEaKgRoKXg-NLJKbi3fNpn7w4XiiWYPiwwD27GEhRKYSgNwVVfLg/s1600-h/drogas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324661476620952482" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit3w7cClb6VIgTNKzhfH5SJPW68i1jkZGUTs1QeUqzaC8p5Ee7ASqtVXnCr4KqanAu7EP2nVoJOg28vLKSGpV8GXFjEaKgRoKXg-NLJKbi3fNpn7w4XiiWYPiwwD27GEhRKYSgNwVVfLg/s200/drogas.jpg" border="0" /></a><strong>Economia:</strong><br /><div align="left"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Estima-se que o governo do Rio de Janeiro tenha gasto, em 2008, R$ 120 milhões no combate ao tráfico (o próprio EUA desperdiça US$ 35 bilhões, anuais, com a repressão). Alguma melhora? A cidade está <strong>segura</strong>? O tráfico está estagnado? Não, não e não! Gasta-se muito com o combate ao tráfico (o uso da força já se provou ineficaz), enquanto a situação apenas piora, com altíssimos gastos, mortes nos confrontos entre policiais e traficantes e instabilidade na cidade. </div><br /><div align="justify">Caso as drogas fossem liberadas, os governos lucrariam com os impostos em cima dos produtos, com a geração de empregos formais e com o corte dos gastos no combate ao mesmo, pois a violência não mais estaria associada com 'bocas de fumo, favelas e traficantes'. Pra que gastar combatendo, se é possível lucrar com a regulamentação?!<br /></div><br /><div align="justify"><strong>Saúde:<br /></strong></div><br /><div align="justify">Encarando um número crescente de mortes e casos de HIV, ligados ao uso excessivo de drogas, o governo de Portugal tentou, em 2001, uma nova abordagem quanto ao problema: descriminzalizar o uso e a posse da heroína, da maconha, cocaína, do LSD e de outras drogas ilícitas. A teoria: focar em tratamento e prevenção, em vez de prender os usuários e os 'comerciantes'.<br />Cinco anos depois, o número de mortos por overdose encontrados na rua diminuiu de 400 para 290 anuais e o número de novos casos de HIV contaminados pelo uso de seringas, usadas para injetar a heroína, cocaína e outros drogas caiu de aproximadamente 1.400 para 400 <strong>(!)</strong>, de acordo com o Cato Institute, Washington, DC.<br />“Atualmente, em vez de serem presos, os viciados vão para centros de tratamento e estão aprendendo a como controlar seus vícios ou largá-los de vez”, comenta Glenn Greenwald.<br /></div><br /><div align="justify"><strong>Segurança:</strong><br /></div><br /><div align="justify">Sabe-se muito bem que o lucro do tráfico de drogas não se compara com os dos assaltos, sequestros, furtos ou qualquer outro crime do gênero. Atualmente, as favelas e os seus comandos (relembrando o 3º Comando ou Comando Vermelho, como exemplos) sustentam seus 'homens de frente', compram armas e políticos com o lucro do tráfico. Os morros hoje são fortalezas, já que o bandido pode lá se refugiar a espera do viciado, que precisa ir à 'boca de fumo' em busca do produto. O que aconteceria se o produto fosse vendido nas cidades? No famoso 'asfalto'?<br />O tráfico sufocaria, pois ninguém iria optar por subir morro, encarar a violência e comprar um produto sem garantia de qualidade se pode ter um muito melhor e mais acessível nas redondezas! O traficante ficaria 'desempregado', teria que sair de sua fortaleza e tentar a sorte na rua, aonde uma boa atuação da polícia (com novos financiamentos do própria lucro do comércio legal das drogas) poderia facilmente prendê-los.<br /></div><br /><div align="justify"><strong>=></strong> O que diferencia o cigarro que, quimicamente falando, é <strong>2x</strong> mais viciante que a heroína, <strong>4x</strong> mais que a cocaína e <strong>8x</strong> mais que o THC? Aonde está o crime de usar drogas? Onde está a <strong>liberdade</strong> individual? Onde está a soberania do homem sob o seu próprio corpo? Ficarei com o velho cliché: <strong>“Legalização já!”</strong></div>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-91995066373466705912009-03-21T20:35:00.012-03:002009-04-19T08:38:56.180-03:00O que devemos taxar?<div align="justify"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315801818869693922" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 187px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtgdT1DjaChlLSimi2Ad3xMW-5dQHOvbFEL5rbCAmNb2zq7Tti0kcVeDB9bUzhXk1aRvW3cjju4c5DUXq25e2ttU_XQT_sk6oqcIowcdu1jiVU94uEsiHCf7A-GMLXsVvBuF5QwjuINf0/s200/Cigarro.jpg" border="0" />"O Brasil é o país do 'Ingana': impostos do nível da Inglaterra e serviços públicos nos padrões de Gana." (Delfim Netto)</em></div><div align="justify"><em><br /></em>Os valores dos impostos são muito pertinentes e um assunto discutido constantemente pelos políticos, mas pouco se fala sobre em qual etapa da produção ele deve ser taxado, sobre qual produtos e por quanto tempo. De nada adianta aumentar os impostos do leite enquanto se abaixa os que incidem nos Ipods! </div><div align="justify"><br /><em>"O brasileiro paga a tributação sobre sua renda (IRPF e INSS), seu patrimônio (IPTU e o IPVA) e paga também tributação sobre seu consumo (produtos e serviços). Desta forma ele paga, em média, 18% sobre a renda, 3% sobre o patrimônio e 23% sobre o consumo."</em> </div><div align="justify"><br />Com esta fórmula, os pobres, que gastam quase toda sua renda com consumo básico, pagam a maior parcela das taxas, enquanto que a classe alta gasta pouco com seus imóveis e automóveis, além da própria renda, que para os ricos pesa relativamente menos que para a classe baixa. Na Inglaterra, o típico é viver a vida inteira de aluguel, pois comprar um patrimônio e mantê-lo complica as finanças, enquanto que todos têm acesso a comida e roupa, onde as taxas são baixíssimas ou mesmo nulas.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><em><br />"Na maioria dos países, alimentos não pagam impostos. Inglaterra, Chipre, Irlanda e Hungria praticam alíquota zero de impostos para alimentos industrializados. Segundo o IPEA, a isenção de tributos sobre os alimentos reduziria a população indigente das principais áreas urbanas brasileiras em 25% (quase 3 milhões de pessoas)."</em></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Isto é reduzir a pobreza, sem precisar taxar a Classe Alta, responsável pela produção nacional, administração das empresas e geração de emprego. Um exemplo que eu mesmo presenciei foi que o sanduíche do Subway, de 30 cm e de ótima qualidade, custa menos de 05 libras, enquanto que o maço de cigarro varia de 07 a 10 libras, como na foto.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Porque no Brasil é o contrário?! Qual é a prioridade, o fumante ou o faminto? Eu não tenho dúvidas...</div>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-35078466669485843972009-03-09T22:51:00.006-03:002009-03-10T13:02:20.359-03:00Doutrinação Ideológica<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgplJ30KUn_lexDmBRaqp5yxUEfU3AZU0QWQKRxD6JMz8ecfDGlX7L0iRIDERTvAw0Bt0IV294fpxblMtgDfq1eBqWUz5xi02eHiM5cmx1BWH4IqCjYOVG-3iFm7AIuXRRnBX3QPJiUkK4/s1600-h/14+-+Doutrina%C3%A7%C3%A3o+Ideol%C3%B3gica.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 182px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgplJ30KUn_lexDmBRaqp5yxUEfU3AZU0QWQKRxD6JMz8ecfDGlX7L0iRIDERTvAw0Bt0IV294fpxblMtgDfq1eBqWUz5xi02eHiM5cmx1BWH4IqCjYOVG-3iFm7AIuXRRnBX3QPJiUkK4/s200/14+-+Doutrina%C3%A7%C3%A3o+Ideol%C3%B3gica.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5311371436225857474" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">“O homem, como qualquer outro animal, é por natureza indolente; se nada o estimula, mal se dedica a pensar e se comporta guiado como um autômato.” (Albert Einstein)</span></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É curioso reparar como a </span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">esquerda</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> domina em diversos cursos do ensino superior, mas vamos nos ater em: História e Geografia. Quando estes alunos se formarem, qual é a carreira profissional mais provável a seguirem? A maioria deles se tornará professores, claro. Será que eles serão plenamente capazes de serem </span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">imparciais</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">? Ou será que vão doutrinar seus pupilos com suas ideologias? Será que eles aceitarão divergências e debates acalorados em sala?</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Cabe ao professor apenas ensinar, sendo imparcial, mostrando os fatos e argumentos de cada lado, sem valorizar um nem menosprezar o outro. Muitos dizem que “apenas os fracos se deixam manipular”, mas será que é realmente normal um jovem enfrentar aquele que deveria ser o seu tutor? Será que ele terá coragem de, na frente dos colegas de sala, por em dúvida a veracidade do que o professor diz? Sem falar que os professores possuem uma formação melhor e mais experiência, podendo usar “argumentos” que, em uma conversa com alguém de semelhante capacidade, seriam facilmente quebrados.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">“Além de buscar a manutenção da liderança da União Nacional dos Estudantes (UNE), com a eleição de dirigentes ligados ao partido para a gestão dos próximos dois anos da entidade, o PCdoB aproveitou o 50° Congresso da UNE para tentar engrossar suas fileiras. Em quatro dias, recebeu cerca de 400 novas filiações.”</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Será normal que a UNE esteja sob o comando do PCdoB há mais de </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">25 anos</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">? Mais precisamente, desde 1980? Lembrando que esta entidade é responsável por muitos dos materiais didáticos que serão usados nas escolas públicas (às vezes, nas particulares também), cabe a ela decidir pelo o que os jovens irão lutar e organizar passeatas... Desde cedo, ela molda os ideais que os ‘jovens da política’ devem buscar, apenas ampliando essa </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">doutrinação!</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">“O governo do Pará está distribuindo a alunos de rede estadual 1 milhão de kits escolares e 10 mil revistas com o logotipo da gestão de Ana Júlia Carepa (PT), o nome da governadora e textos elogiosos à própria administração.”</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></o:p></span></i></p> <span style="font-family:Verdana;mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: PT-BR;mso-bidi-language:AR-SAfont-family:";"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Como fica a situação quando os professores, a UNE e o próprio governo tentam doutrinar toda uma geração?! Vemos jovens repetindo </span><u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">ladainhas</span></u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> como papagaios, seguindo ideologias sem saber defendem-las e guardiões de um sistema </span><u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">falho e repressor</span></u><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">.</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/07/materia.2007-07-07.0215774327/view">http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/07/materia.2007-07-07.0215774327/view</a><br /></div></span>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-62786752195912237782009-02-10T19:25:00.002-02:002009-02-10T19:28:44.222-02:00Parabéns, Serra!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdUHqpupVhKY-22eaiGu8AokHpzwli-Ae5rudTXkBOUqmthBWRZ8YSronTJWDmLT4pjbjZHKySHbRtdyxlz-W4DDW0x2FpUbyaaNNghkQYYSON7136bVcgMLjh9QOCwWxLq5Lm7qjihNw/s1600-h/13+-+Serra.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 164px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdUHqpupVhKY-22eaiGu8AokHpzwli-Ae5rudTXkBOUqmthBWRZ8YSronTJWDmLT4pjbjZHKySHbRtdyxlz-W4DDW0x2FpUbyaaNNghkQYYSON7136bVcgMLjh9QOCwWxLq5Lm7qjihNw/s200/13+-+Serra.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301283756101248690" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">José Serra sancionou a medida mais ousada de sua gestão: o pagamento dos servidores das escolas, com base especialmente no desempenho dos alunos. Para isso, ele teve de enfrentar a ira sindical e mesmo a incompreensão de parte dos acadêmicos, defensores da idéia de que </span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">pagar pelo mérito</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> é jogar nos professores a responsabilidade da qualidade do ensino.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O sistema privado faz isso e os resultados são muito bons. Como todos sabem uma das maiores críticas feita aos serviços públicos é que falta interesse daqueles que o prestam, já que estes não lucram nada com produção e rendimento maiores; com a nova política do governador, os professores recebem de acordo com a sua produtividade, beneficiando os mais capacitados e incentivando os outros a melhorarem.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O professor é uma vítima: ganha mal, seu treinamento é precário, enfrenta, em especial nas regiões metropolitanas, a violência cotidiana combinada com a falta de infra-estrutura e não é devidamente respeitado, mas não é inocente. Quantos não chegam atrasados, faltam às aulas, ensinam desmotivados e não se importam com os alunos, entre outros problemas?!</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Agora, o aluno é a vítima: quem se importa com o seu rendimento? Quem se importa com o seu potencial desperdiçado? A partir de agora, o professor, pois o salário e os bônus deste dependerão do rendimento da turma. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O ensino se torna uma </span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">empresa</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, onde alunos e professores são sócios financiados pelo Estado, onde todos lucram com melhores rendimentos. Os bons professores (e não faltam professores dedicados) serão os maiores beneficiados, por serem reconhecidos em seu esforço.</span></span></span></p>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8364077320154631023.post-48863943686449272152009-01-26T20:49:00.002-02:002009-01-26T21:03:10.941-02:00Os "investimentos" do Pré Sal<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgxN0Phf3rYklP_3SYCHA2GuLOqIb8-iJ-ZRiJIeWPzS8Ko62iNn-yiRJ-EKRcpVjlX03r_hpHMjdteLumFVMlci55h_EffRBH7hNHMPZAurunsk1q5yM3o84pod7Z2-_jOxHvT6t9XG4/s1600-h/13+-+Investimentos+do+Pr%C3%A9+Sal.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 280px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgxN0Phf3rYklP_3SYCHA2GuLOqIb8-iJ-ZRiJIeWPzS8Ko62iNn-yiRJ-EKRcpVjlX03r_hpHMjdteLumFVMlci55h_EffRBH7hNHMPZAurunsk1q5yM3o84pod7Z2-_jOxHvT6t9XG4/s320/13+-+Investimentos+do+Pr%C3%A9+Sal.gif" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5295741847746680898" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;">A Petrobras prevê investir <b style="mso-bidi-font-weight:normal">US$ 111,4 bilhões</b> no pré-sal até 2020, segundo o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli. Até 2013 os investimentos na nova fronteira exploratória somarão US$ 28,9 bilhões.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;">Será que um investimento dessa proporção é realmente necessário? O mundo passa por uma crise financeira, momento para cautela e corte de gastos, enquanto que a estatal brasileira arrisca e joga os dados... Em território nacional, existem muitas bacias para serem exploradas com um barril de <b style="mso-bidi-font-weight:normal">baixo custo</b>, extração rápida e riscos mínimos.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;">Exatamente pela dificuldade da extração da camada do pré-sal, da tecnologia que ainda não foi testada e do risco, o custo do barril é, relativamente falando, elevado. Pode chegar à marca dos US$ 30,00... E se hoje ele é vendido por menos de US$ 40,00, será que a vantagem é tanta assim?<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;color:black;"><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;">O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, informou que o prazo do financiamento de <b style="mso-bidi-font-weight:normal">US$ 11,9 bilhões</b> obtido com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para garantir os investimentos previstos para este ano será de 30 anos. Barbassa revelou que o BNDES já sinalizou que pode repassar outros US$ 10 bilhões em 2010.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;">O contribuinte paga seus impostos, o governo recolhe e os repassa para o BNDES, banco público federal, sendo que a função deste é incentivar o desenvolvimento econômico e social e fomentar a iniciativa privada. Enquanto vemos uma burocracia enorme e limites para o empresário que busca ajuda financeira do governo, este empresta, para uma única empresa <i style="mso-bidi-font-style: normal">(ainda por cima estatal!)</i> <b style="mso-bidi-font-weight:normal">um quarto de todo o recurso</b> repassado recentemente pelo Tesouro Nacional para incentivar a economia brasileira.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;">Se o dinheiro está sobrando para financiar <i style="mso-bidi-font-style:normal">(ou seria sustentar?)</i> uma estatal, porque o governo cortou 18% das verbas <i style="mso-bidi-font-style:normal">(sendo que essa porcentagem corresponde a apenas <span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="color:black;">R$ 1,1 bilhão</span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"></b><span style="color:black;">)</span></i></span><i style="mso-bidi-font-style:normal"></i><i style="mso-bidi-font-style:normal"> </i><span style="font-family:Verdana;">destinadas para o Ministério da Ciência e Tecnologia? O próprio governo dos EUA investirá mais neste setor durante a crise, pois ele é essencial para o desenvolvimento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;">Talvez a explicação esteja no fato de que a base política do <b style="mso-bidi-font-weight: normal">Lula</b>, no ano passado, tenha sido o pré-sal, que levaria o Brasil para a OPEP, que nos tornaria um país de primeiro mundo, cujo lucro seria totalmente repassado para a educação... Entre outras <b style="mso-bidi-font-weight: normal">balelas populistas</b>. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Verdana;">O BNDES, banco <i style="mso-bidi-font-style:normal">federal</i>, investe na Petrobras, empresa <i style="mso-bidi-font-style:normal">estatal</i>, para financiar o pré-sal, projeto e base do <i style="mso-bidi-font-style:normal">governo</i>. Com certeza não há troca de favores ou uso do aparelho estatal para autopromoção do “nosso” honesto presidente.<o:p></o:p></span></p>Pedro Duarte Jr.http://www.blogger.com/profile/07636720191873867651noreply@blogger.com0