Em 3 décadas, 1 milhão de homicídios
Precisamos sempre nos lembrar de quão assustadora é a situação, lembrando de números como: em 3 décadas, o número de homicídios acumulado é bem próximo de 1 milhão. A conta é comparável à de países em conflito bélico. Angola levou 27 anos para atingi-la, mas estava oficialmente em guerra civil.
Algumas pessoas não se importam com números, então temos os casos individuais que chocam a população: Por trás das estatísticas, estão histórias como a de Inês Maria da Silva, de 67 anos, que perdeu cinco filhos assassinados no Recife, e a de Elizabeth Medina Paulino, de 44, que teve dois filhos e um sobrinho mortos por policiais no Rio.
http://www.fenapef.org.br/htm/com_notic
No ano passado o Brasil desembolsou R$ 37 bilhões para se proteger da violência, o equivalente à metade do PIB do Chile. E os prejuízos não se restringem aos gastos, já que o país também perde com a atrofia do setor turístico. São cerca de US$ 10 bilhões por ano que poderiam chegar com o turismo, mas que esbarram na insegurança urbana e são desviados para outros destinos.
A violência está se tornando um setor da economia, pois cerca de um milhão de pessoas trabalham como vigilantes, quase a metade clandestinamente. Temos um exército de vigilantes que equivale a um terço da população do Uruguai. O faturamento de empresas de segurança privada e vigilância eletrônica pode chegar a R$ 8 bilhões e a perspectiva é cada vez melhor, com taxas de crescimento de 10% ao ano, o dobro do que aconteceu no ano passado.
http://www.terra.com.br/dinheironaweb/1
1 comentários:
O Brasil está pior do que o Iraque. Não é magia negra ou predileção pessoal, basta ver os números.
O mais curioso é que se vive uma guerra civil sem ter a consciência disso.
Para concluir, sempre vale citar Raul (viva Raul!):
"Acabei de dar um check up na situação, o que me levou a reler 'Alice no país das maravilhas' ".
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