"Laissez faire, laissez aller, laissez passer, le monde va de lui-même"

domingo, 17 de maio de 2009

“¿Por qué no te callas?”


Vejamos algumas das medidas tomadas por Chávez, seja na educação, na questão da nacionalização ou no investimento militar:


Artigo III: “A partir do vigor da presente lei, o poder paternal das pessoas com menos de 20 anos deve ser exercido pelo Estado através de pessoas ou organizações que sejam delegadas autoridade”.


Artigo IV: “Toda criança será educada por seus pais até atingir a idade de 3 anos, após os quais será confiada a sua integridade física, mental e educação cívica à Organización de Círculos Infantiles, órgão que por esta lei está habilitado a fornecer a guarda , o cuidado da pessoa e o exercício do poder paternal”.


Artigo V: “Organización de Círculos Infantiles irá emitir previsões para todas as crianças com idade entre 3 e 10 anos permaneçam na província de residência dos pais e para que visitem a casa dos mesmos, pelo menos, dois dias por mês para não perder o contacto com a família.

Depois de 10 anos, um menor pode ser atribuído à educação e formação cívica para o local que é o mais adequado para eles, tendo em conta os melhores interesses da nação. O dever do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Lazer é fazer qualquer previsão para o melhor desenvolvimento físico e esportivo dos juvenis supervisionados pela Organización de Círculos Infantiles”.


Em três curtos artigos, Hugo Chávez consegue atentar contra a liberdade, ao decidir como e aonde a educação do jovem será, à instituição da família, base de todas as sociedades, pois aqui ele retira dos pais a responsabilidade (e o direito!) de educar seus filhos e de conviver com eles, além de exaltar o Estado repressor, delegando-lhe tantos poderes e responsabilidades. O sistema se assemelha ao implantado pela ex-URSS.


Com a estatal PDVSA envolta em uma bilionária e crescente dívida com fornecedores, o presidente Hugo Chávez anunciou a intenção de expropriar todas as empresas de prestação de serviço do setor de petróleo.


Não é essa a estatal que levaria a Venezuela para um patamar de desenvolvimento? Não é de parte do lucro dela que o governo envia apoio financeiro para Cuba? Ela não seria o orgulho da nação?


Segundo o relator da proposta, deputado Ángel Rodríguez, a lei autoriza a nacionalização de empresas que realizam serviços de injeção de água, vapor ou gás nos poços petrolíferos, substituição de tubos e cabos subaquáticos e manutenção de embarcações e barcos rebocadores, entre outras atividades.

Nesta quarta-feira, Rodríguez disse que a nova lei impede que as expropriações sejam contestadas em tribunais fora da Venezuela:

"As empresas que forem escolhidas para serem nacionalizadas tampouco poderão iniciar demandas judiciais no exterior, porque a norma estabelece taxativamente que as controvérsias serão resolvidas de forma exclusiva pelos tribunais da Venezuela".


Típico dos regimes ditatoriais, o governo irá tomar diversas empresas e os proprietários só poderão reclamar e cobrar as dívidas com o próprio governo, o responsável pelas expropriações. É o mesmo que deixar o ladrão decidir sua pena e esperar que ele se condene... simplesmente patético.


A PDVSA também pressiona os fornecedores a reduzir seus preços em 40% e anunciou que não dará aumento aos seus funcionários, apesar de a inflação na Venezuela ter alcançado 30,9% em 2008. Sindicatos venezuelanos calculam que quase 22 mil trabalhadores de empresas de petróleo podem perder os empregos, depois que o governo de Hugo Chávez começou a assumir o controle da indústria nesta sexta-feira, informa a imprensa local.

"Esta lei não nos beneficia", disse Bernardino Chirinos, dirigente do Sindicato de Trabalhadores Petroleiros do estado Zulia.


Se a estatal pressiona, pode-se entender que o governo pressiona e, consequentemente, as forças militares. Quais são as opções dos fornecedores? Ou eles reduzem seus preços em 40%, operam no prejuízo e esperam pela falência ou permanecem com os preços normais, até que sejam tomadas pelo regime. Ainda mais complicado é que com uma inflação de 30,9%, os preços precisam subir, em vez de cair...

Quem sofre é o trabalhador, que não terá aumento de salário, perde seu emprego e ainda vive sob um regime opressor e instável. O foco do governo não era o social?! O bem estar do povo?! Que a verdadeira face do regime se revele!


O governo Hugo Chávez, na Venezuela, começou a fazer compras maciças de equipamentos militares. A primeira investida venezuelana foi a compra de 100 mil fuzis de assalto Kalashnikov AK-103 e AK-104, fabricados na Rússia. A partir daí, a Venezuela continuou a freqüentar com avidez e assiduidade o mercado de armas global.

Acertou com a Espanha a encomenda de oito navios de guerra, parte de um negócio de 1,2 bilhão de euros. Na China, Chávez foi buscar radares móveis. O pacote de compras bélicas de Chávez inclui ainda helicópteros, submarinos, mísseis terra–ar. A aquisição mais valiosa foi feita em julho de 2006: 24 caças Sukhoi, de fabricação russa, aviões de guerra mais poderosos e modernos que qualquer outro hoje existente na América do Sul. De acordo com o último relatório do Sipri, a Venezuela, em 2006, pelo segundo ano consecutivo, foi o país da América do Sul que mais aumentou gastos militares: 20% em termos reais”.


Outra enorme semelhança com a ex-URSS: enquanto a população passa fome, tem baixos salários, alta taxa de desemprego e de violência, o regime tem elevados gastos ampliando seu poderio militar, sob o velho pretexto da ameaça norte-americana. Claramente, uma inversão de valores, aonde esses governos de esquerda ridículos alegam focar o social e o bem estar do povo, sendo que este apenas sofre mais e mais com políticas toscas e incoerentes.

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